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Reservas da China sofrem queda com fuga de capitais

A queda nas reservas mostra que o superávit comercial declinante e saída de fundos especulativos impactaram os fluxos de capital na China

Por Da Redação
13 jan 2012, 06h36

As reservas oficiais da China caíram para 3,18 trilhões de dólares no último trimestre de 2011, mostrando uma queda de 20,6 bilhões, ou 0,6%, nos últimos três meses do ano, segundo dados do banco central do país, publicados nesta sexta-feira. O declínio é uma mostra do impacto de um superávit comercial declinante e saída de fundos especulativos sobre os fluxos de capital da China.

Em novembro e dezembro as reservas caíram e tiveram a primeira queda mensal consecutiva desde o primeiro trimestre de 2009. A queda é sinal que a escalada de acumulação de moeda estrangeira liderada pelas exportações começa a ser incerta e traz a discussão de que novas medidas de política monetária podem ser necessárias para conter as saídas de capital.

“O declínio nas reservas cambiais no quarto trimestre é consistente com a forte reversão nos fluxos de capital dos mercados emergentes em geral e da região em particular”, disse o economista do Commonwealth Bank of Australia em Cingapura, Andy Ji.

Embora a queda trimestral não sinalize fuga em massa de capital da China, analistas destacam o fato como argumento para Pequim reduzir mais o montante de dinheiro que os bancos mantêm como reservas para assegurar suficiente liquidez de mercado. Além disso, mesmo com a queda, o estoque de reserva cambial de Pequim ainda é de longe o maior do mundo.

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“O banco central provavelmente vai realizar mais cortes na taxa de depósito compulsório e injeção de liquidez agressiva através de operações de mercado aberto se a tendência se deteriorar mais”, afirmou Andy Ji.

Compulsório – A China cortou a taxa do compulsório em 50 pontos-base, de uma alta recorde de 21,5% no fim de novembro, no primeiro corte em três anos. A ação foi uma tentativa de proteger sua economia da queda na demanda de exportações por parte da endividada Europa e dos letárgicos consumidores dos EUA.

(Com agência Reuters)

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