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Crescimento da Ásia e Pacífico ocorrerá de forma gradual, diz FMI

Perspectiva econômica melhorou, mas ainda há riscos; região deve crescer 5,7% em 2013, de acordo com relatório

Por Da Redação
29 abr 2013, 11h44

Para o Fundo Monetário Internacional (FMI), as economias da Ásia e do Pacífico progredirão em um ritmo gradual em 2013, tendo em vista que a perspectiva econômica global melhorou, mas o risco de desequilíbrio financeiro está crescendo em algumas partes da região. As projeções estão em um relatório, divulgado pelo FMI no último domingo.

Para o FMI, a definição da região da Ásia e do Pacífico inclui Austrália e Nova Zelândia e os países do sul da Ásia como Bangladesh, Índia e Sri Lanka. Segundo a instituição, a região como um todo deve crescer 5,7% em 2013. A expectativa é menos otimista que a previsão anterior, feita em outubro do ano passado, e que apontava um crescimento de 5,9%. A nova estimativa se deve em parte ao fato de que a desaceleração em toda a região em 2012 foi mais profunda do que as autoridades do FMI esperavam.

A alta demanda doméstica e fortes fluxos de entrada de capitais, alimentados por políticas monetárias de relaxamento dos EUA, União Europeia e Japão, são os principais fatores que sustentam o crescimento esperado na Ásia, de acordo com o relatório do FMI. Entretanto, a instituição emitiu um sinal de aviso de que esses fluxos também podem criar riscos de sobreaquecimento, especialmente quando combinados com os efeitos do crédito em alguns países. Nações que têm obtido os maiores crescimentos do crédito nos últimos trimestres incluem Malásia, Filipinas e Cingapura, de acordo com um gráfico no relatório. “Os mercados tem claramente se aquecido, principalmente nas economias do sudeste asiático, embora elas ainda não estejam em superaquecimento”, aponta o estudo.

Isso significa que os formuladores de políticas na Ásia terão de caminhar sobre uma linha fina entre a proteção contra bolhas de ativos e continuar a apoiar o crescimento. Para o relatório, “os formuladores de políticas monetárias devem estar prontos para responder antecipadamente e de forma decisiva aos riscos potenciais de superaquecimento”.

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A China continuará a ser o motor de crescimento da região, acrescentando entre 8% e 8,2% ao Produto Interno Bruto em 2013 e 2014, respectivamente. Para o FMI, o crescimento das economias do Sudeste Asiático será de 5,5% em 2013 e 2014. No entanto, há o risco da economia chinesa desacelerar. Com isso, a potência se tornaria um peso para o resto da Ásia e do Pacífico. Tal desaceleração “pode afetar a confiança, o investimento estrangeiro direto e o investimento privado” da região, de acordo com o relatório do FMI.

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(com Estadão Conteúdo)

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