Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Real teve a segunda maior valorização global no trimestre

Aposta no impeachment da presidente Dilma Rousseff foi o principal fator para a alta de 9,34% nos primeiros três meses do ano

Por Da Redação
2 abr 2016, 12h50

Durante o primeiro trimestre de 2016, o real foi a segunda moeda que mais se valorizou no mundo em relação ao dólar. Em três meses, a moeda americana ficou quase 10% mais barata no Brasil. Parte do fortalecimento do real pode ser explicada pelo noticiário político, com maior possibilidade de impeachment da presidente Dilma Roussef. O sinal de que a política monetária seguirá relaxada por mais algum tempo nos Estados Unidos e a alta das commodities também ajudaram o real.

Nos primeiros três meses do ano, o preço do dólar em reais caiu 9,34%. Assim, a taxa de câmbio recuou de 3,96 reais no fim do ano passado para os 3,59 reais no fechamento de quinta-feira, 31 de março. Nesse cenário, o real brasileiro teve a segunda maior valorização entre as 47 divisas acompanhadas pelo serviço de cotações IDC no trimestre. Apenas o ringgit, da Malásia, valorizou-se mais no período (9,51%).

O pano de fundo local desse fortalecimento da moeda brasileira é a política. Com a chegada da operação Lava Jato ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o enfraquecimento do governo Dilma Rousseff, investidores avaliam que a chance de impeachment cresceu. Para o mercado, a saída de Dilma pode abrir caminho para um governo mais inclinado a aprovar medidas necessárias para arrumar a economia. Com a previsão desse cenário, muitos voltaram a comprar reais.

LEIA TAMBÉM:

Dólar fecha a R$ 3,56, menor nível em sete meses

Continua após a publicidade

O fortalecimento da moeda brasileira, porém, não pode ser considerado um fenômeno isolado. Os analistas do Morgan Stanley dizem que o grande fator que tem influenciado o mercado global de moedas é a política monetária dos Estados Unidos. Após o início do aperto monetário em dezembro de 2015 nos EUA, a economia mundial começou a falhar, as incertezas cresceram e o Federal Reserve deixou claro que o movimento de alta será mais lento e gradual.

“Isso enfraquece o dólar e manterá a pressão vendedora por algum tempo”, dizem os analistas do Morgan Stanley. O enfraquecimento do dólar acontece porque o juro que o investidor consegue nos EUA será, pelo menos por enquanto, menor que o imaginado previamente.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.