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Reajuste do mínimo deve injetar R$ 47 bilhões na economia

De acordo com o Dieese, o impacto do aumento será sentido principalmente por servidores públicos municipais das regiões Norte e Nordeste

Por Da Redação
27 dez 2011, 11h27

O aumento de 14,13% no salário mínimo no ano que vem vai colocar cerca de 47 bilhões de reais em circulação no país, aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em nota divulgada nesta terça-feira. Serão beneficiados 47,6 milhões de pessoas que têm seus rendimentos referenciados no salário mínimo. De acordo com o Dieese, o impacto do aumento será sentido principalmente por servidores públicos municipais das regiões Norte e Nordeste.

Do lado do governo, o reajuste vai provocar um aumento de 19,8 bilhões de reais na folha da Previdência Social, ou seja, para cada 1 real acrescido no salário mínimo, o custo dos benefícios cresce em 257 milhões de reais. O peso relativo da massa de benefícios equivalentes a 1 salário mínimo é de 46% da folha da Previdência e isso corresponde a 68,2% do total de beneficiários, afirma o Dieese. A contrapartida para o governo é um aumento estimado em 22,9 bilhões de reais na arrecadação tributária sobre o consumo.

O aumento de 77 reais no salário mínimo a partir de 1º de janeiro (de 545 reais para 622 reais) vai resultar em impactos menos expressivos na folha salarial do serviço público federal e estadual do que nos gastos dos municípios com seus funcionários. Apenas 0,97% dos servidores da União recebem hoje até 545 reais. No caso do quadro estadual, esse montante passa para 4,40%. Na administração municipal, porém, 12,33% dos servidores recebem até esse valor. A fatia de servidores nesta faixa salarial é maior nas regiões Nordeste (22,65%) e Norte (17,90%).

Na distribuição geral dos postos de trabalho do país, 50,6% do total de 87.923.586 brasileiros empregados recebem até um salário mínimo. No Nordeste esse contingente chega a 73,8% dos trabalhadores, no Norte a 63,2%, no Centro-Oeste a 45,5%, no Sudeste a 39,5% e no Sul a 37,8%.

(Com Agência Estado)

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