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Reajuste do diesel impactará o custo das termelétricas, diz ONS

Termelétricas não serão desligadas enquanto chuvas continuarem escassas, afirmou o diretor-geral do ONS. Usinas do Nordeste serão as mais afetadas

Por Da Redação
7 nov 2014, 15h39

O Operador Nacional do Sistema (ONS) acredita que o custo da energia térmica no Brasil vai aumentar nos próximos meses, depois do reajuste do diesel anunciado pela Petrobras na noite de quinta-feira. O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, afirmou que a elevação no preço do combustível afetará principalmente térmicas do Nordeste, em um total de cerca de 3.000 megawatts. O parque total de térmicas do Brasil é de 20 mil MW. “Haverá impacto, mas será pequeno. Não temos muita térmica a diesel. A maioria é a gás”, disse ele sem dar mais detalhes sobre o impacto e o valor que poderia ser repassado para as tarifas de energia.

Chipp acrescentou que por enquanto não há “nenhuma perspectiva” de se desligar térmicas enquanto as chuvas não recuperarem os reservatórios das hidrelétricas. De acordo com ele, o ONS já começou a liberar vazões de hidrelétricas que vinham sendo preservadas durante a estiagem. São os casos das usinas Emborcação e Nova Ponte, em Minas Gerais. “Seguramos no período seco e já começamos a soltar os reservatórios de cabeceira nessa virada do período seco para o úmido.”

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Chipp afirmou que o ONS prevê que o verão de 2014/2015 será menos intenso que o verão de 2013/2014. Se isso se confirmar, o pico de carga de energia será menor entre janeiro e fevereiro. “Se a temperatura for elevada, e a expectativa �� que não seja tanto quanto o ano passado, o pico de carga será menor”. Ele reiterou ainda que não há risco de racionamento de energia no país. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) elevou na quarta-feira para 5% o risco de déficit de energia em 2015 no Sudeste e Centro-Oeste, a porcentagem máxima tolerável no sistema.

(Com agência Reuters)

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