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Rambaud: “Primeiro carro Peugeot-GM sairá em 2016”

Diretor-geral da Peugeot fala ao site de VEJA sobre parceria, que trará liderança no setor e proporcionará economia de 2 bilhões de dólares

Por Fernando Valeika de Barros, de Genebra
10 mar 2012, 20h36

Qual é a vantagem de uma aliança entre Peugeot e General Motors? Serão muitas. Os dois grupos farão economias de milhões de euro em compras, compartilharão conhecimentos sobre novas tecnologias e poderão produzir componentes e plataformas a um custo menor. O que nossas empresas estão fazendo é uma aliança. Apesar de termos uma participação acionária da GM no nosso capital (de até 7%), continuaremos a ser uma empresa independente.

Qual a economia em custos prevista com a aliança com a GM? Segundo nossas previsões, anualmente, os dois grupos fecham contratos de algo como 125 bilhões de dólares com fornecedores de autopeças. Isso nos tornará o primeiro comprador mundial no setor automobilístico, bem à frente do segundo colocado neste ranking – e isso não é pouco. Com sinergias, dentro de cinco anos, estimamos economizar algo como 2 bilhões de dólares, em conjunto, apenas em peças. Fora a redução de custos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, no desenvolvimento de componentes e plataformas comuns.

Quando pode sair o primeiro produto Peugeot-GM? A meta é compartilhar uma primeira plataforma em 2016. Será um veículo médio. Como acabamos de lançar o 208, para carros compactos a sinergia demorará um pouco mais para acontecer neste segmento.

Como ficam os desenvolvimentos conjuntos que a PSA (a holding que controla as marcas Peugeot e Citroen) mantém com a Ford (motores diesel), BMW (motores a gasolina), Misubishi (utilitários esportivos) e Fiat (comerciais leves), entre outros ? Por enquanto, nada muda nestas cooperações. Nossa empresa respeita os acordos e continuaremos a manter os que firmamos com Ford, BMW e Mitsubishi enquanto eles trouxerem benefícios para os dois lados. Depois veremos quais as oportunidades se abrirão com a GM e discutiremos a continuidade das cooperações com os nossos parceiros em cada uma das operações.

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Peugeot e GM poderiam trabalhar juntas no Brasil? Por que não? Desde que faça sentido e ajude as duas empresas, qualquer boa ideia colocada na mesa será possível de ser desenvolvida nos próximos anos. Mas, está claro que é uma oportunidade para reforçarmos o estilo, a qualidade e a tecnologia dos nossos produtos. A meta é que a Peugeot saia desta parceria com sua identidade fortalecida, com produtos mais atrativos em estilo e tecnologia e com preços cada vez mais competitivos.

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