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‘Queremos recuperar mercado no Brasil’, diz Vale

O presidente da companhia, Murilo Ferreira, disse ainda que a empresa continua interessada no projeto em Simandou, na Guiné

Por Da Redação
6 dez 2012, 14h55

A direção da Vale divulgou nesta quinta-feira a estimativa de que a companhia deve chegar ao ano de 2015 com participação de mercado de 29% no Brasil. “A Vale já chegou a ter mais de 70% do mercado de minério no Brasil. Por isso, é uma questão importante para nós recuperarmos market share no mercado interno”, disse o presidente da companhia, Murilo Ferreira.

Ferreira comentou durante entrevista no ‘Vale Day’ na capital inglesa que, dentro do esforço de voltar a ganhar mercado no Brasil, parcerias como a estabelecida com sócios coreanos na Companhia Siderúrgica de Pecém, no Ceará, são importantes. Ele chamou a atenção especialmente para o fato de que a nova usina está no Nordeste brasileiro, região que, segundo ele, deve apresentar expressivo desenvolvimento ao longo dos próximos anos.

O executivo comentou ainda que o atual cenário macroeconômico é favorável à companhia, já que o real tem passado por um período de depreciação. “Ao contrário do que aconteceu no projeto da Thyssen, quando houve forte valorização da moeda”, disse.

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Guiné – Ferreira disse ainda que a empresa continua interessada no projeto em Simandou, na Guiné. Mas, por enquanto, prefere esperar a definição de regras pelo governo do país. O executivo frisou, contudo, que o discurso não significa uma cobrança ao governo de Guiné. “Terminamos uma fase 2. Nossa visão é que, neste momento, a tarefa está encerrada e um novo estágio precisa de definições”, disse.

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O executivo explicou que a Rio Tinto, por exemplo, já tem a definição de como será a questão logística no país, onde serão minoritários. “A Rio Tinto está muito bem definida no futuro projeto na Guiné. Nós ainda não sabemos o que será para o nosso projeto. É uma questão básica, importantíssima”, disse. “Não saímos da Guiné”, reafirmou.

Apesar do discurso, o presidente da Vale afirmou aos jornalistas que o discurso não era “uma cobrança” às autoridades. “Não estamos cobrando nada do governo de Guiné. Sabemos que eles têm o timing deles e estão resolvendo questões com o Clube de Paris e o Fundo Monetário Internacional. Temos profundo respeito pela agenda do governo”, disse, ao comentar, em seguida, que a questão “está na mão do governo de Guiné”.

Durante a entrevista, Ferreira foi questionado sobre a viabilidade do projeto em Guiné com o atual preço do minério. “Como não sabemos qual será o percurso da logística lá, então não dá para dizer que os atuais 120 dólares são rentáveis ou não”, respondeu.

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(Com Estadão Conteúdo)

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