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Protestos se espalham por região petrolífera do Cazaquistão

Por Da Redação
18 dez 2011, 09h48

Por Robin Paxton

AKTAU, Cazaquistão, 18 Dez (Reuters) – Protestos na região produtora de petróleo de Mangistau, no Cazaquistão, sem precedentes na história do país da Ásia Central, atingiram no domingo a capital regional, onde centenas de manifestantes enfrentaram as tropas reforçadas da polícia.

No sábado à noite, uma pessoa morreu e 11 ficaram feridas em um confronto com a polícia na aldeia de Shetpe, elevando o número total de mortos na região oeste para 12 e o número de feridos para quase 100.

O presidente Nursultan Nazarbayev declarou estado de emergência por 20 dias no sábado, na cidade de Zhanaozen, na mesma região, depois de ao menos 11 mortes com a violência da sexta-feira.

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Protestos públicos são raros no Cazaquistão, a maior economia da Ásia Central e maior produtor de petróleo da região, onde Nazarbayev, de 71 anos, garantiu mais de 120 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros durante mais de duas décadas no poder, embora tenha pouca tolerância com dissidentes e prioriza a estabilidade em detrimento de liberdades democráticas.

Na manhã de domingo, cerca de 500 manifestantes se reuniram perto da praça principal de Aktau, uma cidade de 160 mil no Mar Cáspio, a cerca de 2.600 km da capital Astana.

Sob o clima frio, os manifestantes enfrentaram uma grande força de policiais vestida de preto segurando escudos contra motim, um correspondente da Reuters informou. Alguns policiais estavam armados com rifles automáticos.

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O manifestante Sarsekesh Bairbekov, de 58 anos, disse ter sido demitido pela empresa de petróleo Karazhanbasmunai (KBM) em maio. “Eu trabalhei lá por 20 anos. Eu era soldador e perdi um olho”, contou. O salário era de 120 mil tenges (810 dólares).

A KBM é listada junto com a KazMunaiGas Exploration Production e a Citic, a maior empresa de investimento do estado chinês.

“Queremos que eles retirem as tropas”, disse Bairbekov, referindo-se ao estado de emergência imposto em Zhanaozen após os motins. “Eles estão matando a população local”, acrescentou.

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