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Propostas para trem-bala vão de R$ 74 mi a R$ 119 mi

O menor lance foi dado pelo Consórcio Integrador TAV Brasil, seguido do ProTAV

Por Da Redação
5 jun 2013, 19h49

Oito consórcios apresentaram propostas na licitação para gerenciar os trabalhos das empresas responsáveis pelo projeto executivo do trem de alta velocidade (também conhecido por trem-bala) entre Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro. As ofertas variam entre 74 milhões e 118,95 milhões de reais.

O menor lance foi o dado pelo Consórcio Integrador TAV Brasil, do qual participa o grupo francês Egis (com a Egis Structures & Environment e Egis Rail, além da Vega Engenharia e Consultoria, empresa brasileira adquirida em 2011 pelo grupo). Fazem parte do consórcio as francesas Systra e Arep Ville, além das brasileiras Infra Tech Engenharia e Consultoria e Ecoplan Engenharia. A Egis, que participa da concessionária responsável por administrar o aeroporto de Viracopos, em parceria com a Triunfo, mostrou interesse em atuar no setor ferroviário brasileiro.

Além do preço, a EPL (Empresa de Planejamento e Logística) fará a análise da documentação jurídica e técnica encaminhadas. Por isso, o vencedor pode não ser necessariamente o que apresentou a menor proposta. A EPL não indicou uma data para a divulgação do vencedor.

Pelo critério preço, o segundo melhor colocado foi o consórcio ProTAV – formado pela Progen Projetos, Gerenciamento e Engenharia, as espanholas Getinsa Ingenieria e Auxitec Técnica y Control e a francesa Rail Concept – que ofereceu 75,95 milhões de reais.

Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente da Progen, Eduardo Barella, destacou, antes da licitação, que a companhia era a única empresa brasileira com know-how em gerenciamento de projetos de trem-bala, após ter adquirido, no ano passado, 50% de participação na espanhola AudingIntraesa, sugerindo que isso poderia ser um diferencial do seu consórcio. Ele lembrou que, entre as exigências do edital, estão a experiência no gerenciamento de projetos de trens de alta velocidade e a participação de uma empresa brasileira no consórcio.

Leia ainda: Taxa mínima de retorno do trem-bala vai aumentar, diz EPL

Sem investidor privado, União pode financiar até 100% do TAV, diz EPL

Na terceira colocação, em termos de preço, ficou o consórcio formado pela Geodata do Brasil e sua controladora Geodata Engineering, sediada em Turim, além da italiana Italferr, com uma proposta de 77,297 milhões de reais.

Com oferta de 80,465 milhões de reais, o consórcio Setepla-Themag-Sener ficou com a quarta colocação, seguido pelo consórcio formado pela brasileira Intertechne, a inglesa Mott Mac Donnald, e as espanholas Ardanuy e Eurostudios, com proposta de 83,245 milhões.

Completam a lista o Consórcio Gerenciador TAV-EII (83,949 milhões de reais), do qual fazem parte a Engevix Engenharia, em parceria com as espanholas Ineco e IDOM, e suas respectivas subsidiárias no país; o consórcio formado pelo grupo espanhol Typsa e sua subsidiária brasileira Engecorps Engenharia, além da belga TUC Rail, que fez proposta de 97,756 milhões de reais, e o consórcio formado pela nacional Concremat, em parceria com a norte-americana Parsons, a francesa Setec e sua controlada no Brasil Setec Hidrobrasileira, além da inglesa Balfour Beatty, que fez a oferta mais elevada.

O consórcio vencedor vai gerenciar e integrar os trabalhos das empresas que ficarão com a função de elaborar o projeto executivo para o TAV. Conforme explicou a EPL, devido à complexidade, o projeto da ferrovia, que terá 511 quilômetros, será segmentado para a contratação de várias empresas projetistas.

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A licitação é feita pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC), motivo pelo qual a EPL não divulga o valor estimado para a contratação.

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(com Estadão Conteúdo)

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