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Proposta de acordo com UE deve ser concluída este mês

Documento deve ser entregue formalmente no dia 24 de fevereiro — governo brasileiro tem urgência

Por Da Redação
3 fev 2014, 21h25

Após críticas políticas e questionamentos de outros países nos últimos anos por medidas consideradas protecionistas, os ministros do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, pretendem entregar formalmente a proposta brasileira para um acordo de livre-comércio com a União Europeia ainda em fevereiro, no dia 24. A deterioração da balança comercial, que apresentou no mês passado o pior déficit da história, elevou a urgência para o governo.

Nos bastidores, os dois ministros tentam convencer a presidente Dilma Rousseff a participar da cerimônia, como parte do esforço recente de melhorar a imagem da economia nacional perante investidores. Dilma terá compromisso em Roma, Itália, no dia 22 de fevereiro, devido à posse do novo cardeal brasileiro, dom Orani Tempesta, no Vaticano.

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A ideia é aproveitar a visita à Europa para construir um discurso de abertura comercial. Economistas têm apontado o “protecionismo” da economia brasileira como um dos principais pontos por trás do baixo ritmo de crescimento, da desindustrialização e da inflação elevada. Além de elevar tarifas de importação de produtos beneficiados no Brasil com cortes de impostos, o governo sobretaxa em 30 pontos porcentuais de IPI os automóveis produzidos em outros países.

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Dificuldades – Em dezembro, às vésperas de uma reunião decisiva sobre o acordo, a União Europeia pediu seu adiamento. Na ocasião, tanto os membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) como da União Europeia entregariam uma lista de importações que estariam dispostos a liberalizar para avançar no acordo. As negociações estão em curso há 15 anos.

O Brasil espera que um acordo de livre-comércio com a UE possa ser assinado este ano – mas a Argentina, sobretudo no governo Kirchner, tem travado as negociações. As tentativas de negociar esbarraram também no acesso do Mercosul aos produtos europeus manufaturados e no acesso da UE aos produtos agrícolas do Mercosul, diante dos altos subsídios agrícolas europeus. A Venezuela, mais recente integrante do Mercosul, não participou das negociações com a Europa.

(Com Estadão Conteúdo)

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