Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Produção industrial cai 8,9% em julho em comparação com o mesmo mês de 2014

Segundo IBGE, esta foi a maior queda desde 2009; na variação mensal, a atividade das fábricas brasileiras encolheu 1,5%

Por Da Redação
2 set 2015, 09h33

A indústria brasileira segue apresentando resultados negativos neste ano. A atividade fabril registrou queda de 8,9% em julho em comparação com igual mês do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Trata-se do recuo mais acentuado desde 2009, quando o setor sentia os efeitos da crise global de 2008. Este também é o décimo sétimo mês seguido que a produção fecha no vermelho na comparação anual – a última vez que teve crescimento foi em fevereiro de 2014 (4,8%).

Na passagem de junho para julho, a produção industrial encolheu 1,5%, sendo o segundo mês seguido de queda. Esta é a maior baixa desde dezembro de 2014, quando registrou perdas de 1,8%.

O recuo foi maior do que o esperado por analistas consultados pela agência Reuters, que previam baixas de 0,1% na variação mensal e de 6,2% na anual.

Nos sete primeiros meses do ano, a produção industrial já recuou 6,6%; e no acumulado dos último doze meses, a baixa é de 5,3%. Esses dados mostram que o desempenho fraco do setor se arrasta desde o início do ano passado e vem sendo agravado pela crise econômica. Com queda na produção, as empresas têm se ajustado à nova realidade, eliminando vagas de trabalho e colocando funcionários em férias forçadas ou lay off (suspensão temporária dos contratos de trabalho).

Continua após a publicidade

Na comparação mensal, o IBGE verificou que houve redução na atividade industrial em catorze dos 24 ramos pesquisados, com destaque para fábricas de produtos alimentícios (-6,2%), de bebidas (-6,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,7%) e de indústrias extrativas (-1,5%).

De acordo com a pesquisa, o segmento de bens de consumo semiduráveis e não duráveis registrou perda de 3,4% em julho sobre o mês anterior, apagando a expansão de 3,1% acumulada em maio e junho.

Já os setores de bens intermediários e bens de capital computaram quedas na produção pelo sexto mês seguido, de 2,1% e de 1,9%, respectivamente. Sobre um ano antes, o segmento de bens de capital despencou 27,8% em julho. O único resultado mensal positivo foi do setor de bens de consumo duráveis, com alta de 9,6% sobre junho.

Continua após a publicidade

Leia também:

Montadoras darão férias coletivas para mais de 15 mil trabalhadores em setembro

Produção industrial em São Paulo tem maior queda dos últimos seis anos

Continua após a publicidade

Funcionários da Volks de Taubaté entram em greve após 50 demissões

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.