A produção industrial desacelerou em agosto a seu nível mais baixo em mais de três anos. Segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas, a produção de fábricas, oficinas e minas aumentou 8,9% em agosto, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. O dado é inferior aos 9,2% de julho, e o pior desde que, em maio de 2009, a produção aumentou também 8,9%, em plena crise econômica mundial. Os números comprovam a tendência de queda no ritmo de crescimento da segunda maior economia do planeta.

Nos últimos meses, vem crescendo a ansiedade do mercado internacional sobre a economia chinesa, fundamental para o crescimento mundial, desde que ficou claro que as medidas de reativação tomadas pelo governo não surtiram o efeito esperado. No segundo trimestre deste ano, a economia chinesa cresceu 7,6%, registrando a pior cifra em três anos. Foi, além disso, o sexto trimestre consecutivo de tendência em baixa. Os dados econômicos do terceiro trimestre sofreram com a queda nas exportações, afetadas pela crise da dívida na Europa. A demanda interna, que o governo de Pequim tentou impulsionar, não conseguiu aplacar a defasagem.

Também foi anunciada que a taxa de inflação se acelerou levemente em agosto, a 2% no ano, devido à alta dos preços dos alimentos (+3,4%). Em julho, a inflação foi de 1,8%.

(Com agência France-Presse)