Produção industrial recua em SP e 8 regiões em 2012

Pesquisa do IBGE mostra que apenas 5 regiões encerraram o ano com expansão; bens de consumo duráveis, como televisores e automóveis, frearam a produção. Amazonas e Espírito Santo apresentaram o pior desempenho

Por Da Redação
6 fev 2013, 08h30

Fábrica de monitores da LG em Taubaté (Germano Luders/EXAME/VEJA)

A produção industrial brasileira patinou em 2012. Depois de informar que o setor registrou queda de 2,7% no ano passado, a primeira retração anual desde 2009, quando o indicador recuou 7,4%, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou nesta quarta-feira a atividade por região: nove dos quatorze locais pesquisados apresentaram queda na produção.

Em São Paulo, maior parque industrial do país, a queda chegou a 3,9%. Outros destaques negativos no ano passado foram Amazonas (-7,0%), Espírito Santo (-6,3%), Rio de Janeiro (-5,6%), Paraná (-4,8%) e Rio Grande do Sul (-4,6%). Houve resultados negativos ainda em Santa Catarina (-2,7%), Ceará (-1,3%) e Pará (-1,1%).

O menor dinamismo foi particularmente influenciado pelos setores relacionados à fabricação de bens de consumo duráveis (motos, aparelhos de ar-condicionado, fornos de micro-ondas, telefones celulares, relógios, televisores e automóveis) e de bens de capital (especialmente para equipamentos de transporte e para construção), além da menor produção dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, calçados e couro, vestuário e metalurgia básica.

Na direção oposta, Bahia (4,2%), Goiás (3,8%), Região Nordeste (1,7%), Minas Gerais (1,4%) e Pernambuco (1,3%) fecharam 2012 com resultados positivos.

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Dezembro – Isoladamente, no mês de dezembro, ante novembro, foi registrada queda na produção de sete dos quatorze locais pesquisados. Houve baixa em Paraná (3,5%), Rio Grande do Sul (2%), Espírito Santo (1,9%), Rio de Janeiro (1,3%), Ceará (1,1%), Minas Gerais (1%) e Amazonas (0,5%).

Em São Paulo, a produção industrial subiu 0,6% no último mês do ano passado. Registraram alta também Goiás (13,7%), Pernambuco (7,6%), Bahia (4,7%), Pará (4%), região Nordeste (2,7%) e Santa Catarina (0,4%).

(Com Estadão Conteúdo)