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Produção industrial cai 0,5% em março–IBGE

Por Da Redação
3 Maio 2012, 09h21

RIO DE JANEIRO, 3 Mai (Reuters) – A produção industrial brasileira caiu 0,5 por cento em março frente a fevereiro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Na comparação com março de 2011, a produção diminuiu 2,1 por cento, sétimo resultado negativo seguido neste tipo de comparação.

Ainda segundo o IBGE, o primeiro trimestre de 2012 fechou com recuo de 3 por cento quando comparado com um ano antes e contração de 0,5 por cento sobre o quarto trimestre de 2011.

Economistas consultados pela Reuters esperavam alta de 1,30 por cento em março sobre fevereiro, segundo a mediana das projeções. Para a comparação com março do ano passado, a previsão era de alta de 1,5 por cento.

As previsões para o crescimento mensal da indústria variaram de 0,70 a 2,60 por cento, e as estimativas para a variação anual foram de queda de 0,60 por cento a alta de 2,70 por cento.

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O dado de fevereiro ante janeiro foi mantido com alta de 1,3 por cento mas, na comparação anual, o IBGE revisou o dado de fevereiro, com a queda informada anteriormente, de 3,9 por cento, passando para baixa de 4 por cento.

De acordo com o IBGE, houve queda da produção industrial em 18 dos 27 setores pesquisados na comparação mensal em março, com destaque para o de Edição, impressão e reprodução de gravações (-7,1 por cento) e Refino de petróleo e produção de álcool (3,6 por cento). Na ponta oposta, o IBGE destacou o avanço no setor de Veículos automotores (+11,5 por cento).

O setor industrial, apesar dos esforços do governo, já vinha dando sinais de que ainda patina. Por exemplo, o Índice de Gerentes de Compras de Produção Industrial (PMI, na sigla em inglês) do instituto Markit divulgado na quarta-feira recuou para 49,3 em abril, ante 51,1 em março.

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Ao ficar abaixo da marca de 50 pontos, que separa contração da expansão, depois de três meses seguidos acima desse nível, o índice aponta para “a primeira deterioração nas condições operacionais do setor industrial em 2012”, segundo o instituto.

Recentemente, o governo lançou um pacote de estímulo à indústria que englobou desde a desoneração da folha de pagamentos de alguns setores até novos aportes oficiais ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 45 bilhões de reais. O objetivo é garantir um crescimento da economia brasileira na casa de 4 por cento neste ano.

(Por Rodrigo Viga Gaier e Diogo Ferreira Gomes)

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