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‘Prévia do PIB’ mostra desaceleração da economia

O IBC-Br, medido pelo Banco Central, caiu 0,52% em fevereiro na comparação com janeiro. Em 12 meses, indicador ainda acumula tímida de alta de 0,83%

Por Da Redação
12 abr 2013, 09h17

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,52% em fevereiro ante janeiro, de acordo com dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira, reforçando o cenário de fragilidade da recuperação. Em janeiro ante dezembro, o indicador havia registrado alta de 1,29%, mas o dado foi revisado agora para alta de 1,43%, aumentando ainda mais a distância em relação ao resultado de fevereiro.

Em 12 meses até fevereiro, o indicador mostra aceleração. Em um ano até janeiro, o IBC-Br havia subido 0,70% e, em fevereiro, a alta registrada foi de 0,83%. Mesmo assim, na comparação a fevereiro de 2012, o indicador ficou abaixo do desempenho de janeiro (2,73%), ao subir 1,88%.

Economistas ouvidos pelo relatório Focus, também do BC, estimam que o PIB brasileiro cresça 3% este ano e 3,5% em 2014. Mas essas estimativas já foram bem melhores, o que mostra que o mercado ainda não comprou a ideia de que o país vai ter uma boa recuperação.

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O resultado de fevereiro (ante janeiro), contudo, ficou acima da mediana das projeções de analistas ouvidos pela agência Reuters, que apostavam em queda de 0,80%. Fevereiro já tem menos dias do que os outros meses do ano e também o feriado de Canaval, o que influencia no desempenho econômico, mas as projeções também refletem o pessimismo do mercado em relação ao PIB brasileiro, que cresceu apenas 0,9% em todo o ano de 2012. A despeito de todos os estímulos que o governo tem feito, ainda não há reação do consumo e da indústria no ritmo desejado.

Em apenas três meses foram diversos anúncios de desonerações de folha de pagamento, produtos, como cesta básica, manutenção de descontos no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incentivo à inovação e produção local, diminuição da conta de energia para tornar a indústria mais competitiva, manutenção da Selic, taxa básica de juros, em seu menor patamar da história do país, a 7,25% e diminuição de taxas de juros bancárias, entre outros.

A produção industrial brasileira recuou 2,5% em fevereiro ante janeiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior recuo mensal desde dezembro de 2008 quando, no auge da crise financeira internacional, a indústria do país recuou 12,2%. O número praticamente anula o avanço de 2,6% registrado em janeiro ante dezembro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a queda é ainda maior, de 3,2%.

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Enquanto isso, o comércio também desanima. O IBGE divulgou na quinta-feira que as vendas do varejo registraram queda de 0,4% em fevereiro ante o mês anterior e perderam 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Parte disso reflete a forte inflação que o país vive – no acumulado de 12 meses até março, o aumento de preços ao consumidor chega a 6,59%, acima da meta oficial.

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