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Em prévia, inflação desacelera em maio para 0,46%

IPCA-15, divulgado nesta quarta pelo IBGE, acumula alta de 3,06% neste ano

Por Da Redação
22 Maio 2013, 09h33

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país, subiu 0,46% em maio ante o mês anterior. O resultado representa uma desaceleração em relação ao índice de 0,51% registrado em abril. Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado, o IPCA-15 acumulado do ano fica em 3,06%, valor bem acima da taxa de 2,39% registrada em igual período de 2012. Na medição que leva em conta os últimos 12 meses, o índice ficou em 6,46%, uma leve redução ante os 6,51% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

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O maior impacto registrado no mês foi no preço dos remédios, com alta de 2,94% em maio. Em abril, esse grupo apresentou alta de 0,93%. No ano, o preço dos medicamentos acumula alta de 4,18%. Habitação (de 0,68% para 0,72%) e vestuário (de 0,44% para 0,76%) também apresentaram taxas crescentes de um mês para o outro. O grupo comunicação se manteve em queda, mas em menor intensidade (-0,09% para -0,06%).

Ainda que os preços dos alimentos continuem aumentando (0,47%), mostraram forte recuo em relação a abril, quando a alta havia sido de 1%. Produtos importantes na alimentação das famílias, como açúcar refinado (-6,46%) e cristal (-2,37%), óleo de soja (-2,23%), café (-1,92%), arroz (-1,78%), frango (-1,72%) e carnes (-0,75%), ficaram mais baratos. Os preços do tomate, considerado um dos vilões da inflação, chegaram a cair 12,42% no mês. Por outro lado, outros produtos também importantes tiveram aumentos de preços significativos, como o feijão carioca (10,13%), a cebola (5,63%), a batata-inglesa (5,45%), o leite em pó (3,32%), o leite longa vida (3,14%), as frutas (2,33%) e o pão francês (1,50%).

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Além da desaceleração dos preços do grupo alimentação e bebidas, o setor que mais contribuiu para a redução do IPCA-15 entre abril e maio foi o de transportes, cujos preços caíram 0,03%. No grupo, destacam-se as reduções nas tarifas aéreas (-3,41%), ônibus urbanos (-0,43%) e gasolina (-0,36%).

Regiões – Dentre os índices regionais, o maior foi registrado em Recife (0,76%), onde os preços dos alimentos subiram 1,33%, bem acima da média de 0,47%, que considera todas as regiões pesquisadas. Já o índice mais baixo ocorreu em Salvador (0,23%), sob influência das tarifas dos ônibus urbanos, cuja variação apropriada foi de -4,06%. Desde 31 de março, a tarifa cobrada aos domingos foi reduzida pela metade.

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Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 13 de abril a 14 de maio e comparados com aqueles vigentes de 15 de março a 12 de abril. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

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