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Presidente de Volkswagen, Martin Winterkorn, renuncia ao cargo

Decisão foi tomada após escândalo de fraude em software usado em carros da montadora alemã para burlar testes de emissões de poluentes

Por Da Redação
23 set 2015, 13h00

O presidente-executivo da Volkswagen, Martin Winterkorn, anunciou sua renúncia ao cargo nesta quarta-feira, após assumir a responsabilidade pelo escândalo de fraude em testes de emissões poluentes. “Admito como presidente a responsabilidade pelas irregularidades encontradas nos motores a diesel, e por isso pedi ao comitê de supervisão que chegue a um acordo para encerrar minha função como presidente do consórcio”, disse em comunicado, publicado pela imprensa internacional.

Winterkorn estava no comando da montadora alemã desde 2007. Apesar de admitir a ocorrência de malfeitos na empresa, o executivo afirmou que, pessoalmente, não teve má conduta. “Não tenho conhecimento de nenhuma atitude errada da minha parte”, completou.

Desde a última sexta-feira, a Volkswagen está no centro de um escândalo que ganhou repercussão mundial. A montadora admitiu que usou um sistema que adultera a emissão de gases poluentes de carros movidos a diesel vendidos nos Estados Unidos para receber um selo ecológico das autoridades americanas. Nos testes, o carro tinha baixa emissão de poluentes, mas depois, nas ruas, o volume de poluentes era maior que o dos testes.

“Estou impressionado com os eventos dos últimos dias, sobretudo, estou chocado com o fato de uma conduta errada nesta escala ter sido possível no grupo Volkswagen”, acrescentou. Winterkorn, cujo contrato terminaria no final de 2016, insistiu que o processo de esclarecimento e de transparência deve continuar. “Esta é a única forma de ganhar confiança”, disse.

A Volkswagen anunciou que até 11 milhões de veículos em todo o mundo poderão ser afetados pelo software usado para burlar testes de emissões de poluentes. A montadora também anunciou planos de fazer uma reserva de 6,5 bilhões de euros (7,27 bilhões de dólares) neste trimestre para cobrir custos relacionados ao escândalo. A fraude ainda pode fazer a empresa levar multas que chegariam a 18 bilhões de dólares, além de possíveis ações na Justiça movidas por consumidores.

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(Da redação)

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