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Preço de alimentos recua, mas ainda pesa sobre prévia da inflação

IPCA-15 passou de 0,48% em outubro para 0,38% em novembro. Apesar de registrar desaceleração, grupo Alimentos e Bebidas voltou a pressionar índice

Por Da Redação
19 nov 2014, 08h57

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,38% em novembro, sobre alta de 0,48% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Economistas consultados pela Reuters estimavam alta de 0,48% para o período. Em novembro do ano passado a taxa havia sido de 0,57%. Em 12 meses, o indicador ficou em 6,42%, depois de ter chegado a 6,62% em meados de outubro e ficar acima do teto da meta do governo, de 6,50%.

Em novembro, a maioria dos grupos de produtos e serviços pesquisados apresentou retração em relação ao mês anterior. Dentre eles, Alimentação e Bebidas, que passou de 0,69% em outubro para 0,56% neste mês. Mesmo assim, a categoria continuou a pressionar o índice. Dentro dela, o item carne subiu 1,90% e liderou ranking dos principais impactos pelo terceiro mês consecutivo, com peso de 0,05 ponto porcentual. Outros produtos que ficaram bem mais caros foram a batata-inglesa (13,85%) e o tomate (12,12%). Na contramão, tiveram queda produtos como cebola (-12,49%), farinha de mandioca (-2,98%) e leite longa vida (-2,89%).

O segundo o grupo com maior impacto no índice é o Habitação, que recuou de 0,80% em outubro para 0,56% em novembro, mas também pressionou o IPCA-15. Dentro dele, pesaram itens como energia elétrica e aluguel. No caso da energia elétrica, contribuíram para o resultado a alta das contas de luz nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

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Indicadores – Diferentemente do índice oficial de inflação (o IPCA), a coleta dos dados do IPCA-15 acontece entre, aproximadamente, o dia 15 do mês anterior e o dia 15 do mês de referência (atual). O período de coleta do IPCA estende-se, em geral, do dia 1º ao dia 30 do mês de referência. Assim, o IPCA-15 é considerado um indicador de tendência do que virá o índice cheio (desaceleração ou aceleração).

Além da diferença de período de coleta, a abrangência geográfica também difere entre os dois indicadores. O IPCA-15 abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), São Paulo (SP), Belém (PA), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Curitiba (PR), além de Brasília e Goiânia. Já o IPCA leva em consideração também os polos de Vitória (ES) e Campo Grande (MS).

(Com agência Reuters)

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