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Portugal sairá do programa de resgate da zona do euro após 3 anos

País não precisará mais recorrer a recursos externos para tocar sua economia. Para primeiro-ministro português esta é uma "reconquista da autonomia" do país

Por Da Redação
5 Maio 2014, 09h51

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, anunciou que o país deixará o programa de ajuda da zona do euro no próximo dia 17, após três anos de duros ajustes fiscais. “Sairemos do programa de assistência sem recorrer a nenhum programa cautelar”, disse, considerando a decisão do país como um marco na “reconquista da autonomia do país”. Ele ressaltou que essa “reconquista” é vista pela recuperação da credibilidade do país e seu êxito em retornar aos mercados. “Temos a confiança dos investidores e os juros de nossa dívida estão em níveis muito baixos.”

Após reunião extraordinária do Conselho de Ministros, convocada para discutir o assunto, Passos Coelho disse que esta foi uma “escolha correta no momento certo”. Ele comentou que a saída do programa de estímulo é uma decisão apoiada pelos parceiros europeus.

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A decisão do governo português é similar à adotada pela Irlanda em dezembro de 2013, quando anunciou o fechamento de seu programa de resgate sem solicitar uma linha de crédito preventiva para fazer frente a futuros imprevistos.

Há dois dias o governo português anunciou a aprovação da 12ª e última avaliação dos técnicos da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) aos planos de ajuste e reformas iniciados no país. O grupo é responsável por negociar os termos de empréstimos com países da zona do euro em troca de ajuda financeira, uma ação muito usada para combater a crise pós-2008

A aprovação final da troika permite o desembolso do último lance da ajuda ao país, no valor de 2,6 bilhões de euros, com os quais se completam os 78 bilhões emprestados em vários lances a Portugal desde maio de 2011.

(com agência EFE)

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