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BC projeta aumento de 5% no preço da gasolina em 2013

Em ata do Copom, autoridade monetária ainda previu piora nos riscos de inflação a curto prazo

Por Da Redação
24 jan 2013, 08h31

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou nesta quinta-feira a ata de sua última reunião, em que a taxa básica de juros do país, a Selic, foi mantida em 7,25% ao ano, em decidão unânime no colegiado. No documento, o BC relata uma piora nos riscos para a inflação no curto prazo e recuperação da atividade menos intensa que o esperado. A autoridade monetária avaliou, contudo, que suas decisões futuras terão o foco de “assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas”. Em relação ao cenário nacional, o BC projeta um aumento da gasolina em 2013 em torno de 5%.

O Copom também projeta diminuição de 11% do preço da tarifa residencial de energia elétrica e estabilidade da tarifa de telefonia fixa e do preço do gás de bujão. Sobre a menor tarifa de energia, os diretores do BC salientam que a estimativa leva em conta os impactos diretos das reduções de encargos setoriais já anunciados e as revisões tarifárias programadas para este ano. No caso de tarifa de telefonia fixa e do preço do gás, a autoridade monetária conta com uma estabilidade dos preços em 2013.

Supondo que a Selic seja mantida no patamar de 7,25% durante todo o ano e o dólar siga cotado a a 2,05 reais, o Copom aumentou a sua projeção de inflação para 2013 em relação a sua perspectiva de novembro, última reunião do ano passado. Para o comitê, a inflação neste ano “se posiciona acima do centro da meta”. Para 2014, a projeção está “ligeiramente acima do centro da meta”.

Levando-se em conta todas as novas expectativas para o comportamento dos preços, o BC revisou para cima a sua projeção da alta dos preços administrados e monitorados este ano, que passa a ser de 3%, no lugar de 2,4% previsto até a reunião do Copom de novembro. Para 2014, a previsão de elevação de preços para este grupo foi mantida em 4,5%.

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Com relação à taxa de juros, o comitê destaca que mudanças estruturais significativas na economia brasileira, “tais como redução dos prêmios de risco, consequência direta do cumprimento da meta de inflação pelo nono ano consecutivo, da estabilidade macroeconômica e de avanços institucionais”, determinaram o recuo nas taxas de juros em geral.

Na quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país. O indicador subiu 0,88% em janeiro, contra avanço de 0,69% em dezembro (maior alta desde maio de 2011, acumulando no ano alta de 5,78%). Em 12 meses até janeiro, a inflação agora registra alta de 6,02%, afastando-se ainda mais do centro da meta do governo de 4,5%, medido pelo IPCA, e aumenta ainda mais a atenção sobre os próximos passos de política monetária do BC.

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(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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