Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Política monetária será expansionista por muito tempo, diz Yellen

A vice-presidente do Fed disse que mesmo que a inflação e a taxa de desemprego atinjam os patamares de referência do BC norte-americano, os juros não devem ser elevados imediatamente

Por Da Redação
19 nov 2013, 20h56

A política monetária dos Estados Unidos provavelmente continuará expansionista por muito tempo mesmo depois que for atingido o patamar de desemprego ou inflação usado como referência para elevação dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos). A afirmação é da vice-presidente do banco central norte-americano, Janet Yellen, em carta a uma parlamentar dos EUA.

Yellen também afirmou que o patamar de desemprego não é um gatilho para a política monetária do Fed. Com essa fala, a dirigente quis dizer que, uma vez que o patamar for atingido, o comitê de política monetária do Fed não vai necessariamente elevar a taxa de juros imediatamente.

As declarações vieram em resposta a uma questão escrita da senadora democrata de Massachusetts Elizabeth Warren, feita após a sabatina de Yellen, indicada para comandar o Fed, no Comitê Bancário do Senado na semana passada. “A política monetária deve continuar altamente expansionista muito depois dos patamares econômicos para a taxa de juros serem atingidos”, disse ela em resposta escrita. Warren perguntou em sua carta se seria útil reduzir a meta para a taxa de desemprego do Fed.

Leia também:

Presidente do Fed reconhece potencial do bitcoin

No Senado, Yellen defende estímulos do Fed

Fed decide continuar programa de estímulos à economia americana

Continua após a publicidade

Yellen, indicada pelo presidente Barack Obama para substituir o atual chairman do Fed, Ben Bernanke, ao fim do mandato em 31 de janeiro, será a primeira mulher a presidir o banco central norte-americano. Espera-se que ela seja confirmada com relativa tranquilidade pelo Senado.

Política monetária – O Fed tem prometido manter as taxas de juros quase zeradas até que a taxa de desemprego dos EUA caia a 6,5%, contanto que a perspectiva para a inflação continue abaixo de 2,5%. A taxa de desemprego estava em outubro a 7,3%.

As respostas de Yellen seguem o tom de declarações recentes de Bernanke e do comunicado de outubro divulgado após o Fed decidir manter o ritmo de compra de títulos em 85 bilhões de dólares mensais.

Continua após a publicidade

(com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.