Plano de reestruturação da Kodak é aprovado por corte

Empresa ainda precisa que seus credores apoiem o plano de reestruturação antes de começar as atividades

Por Da Redação
26 jun 2013, 18h42

**1/11** George Eastman, fundador da Kodak, e o inventor Thomas Edison em foto de campanha publicitária *(Reuters/VEJA)*

**2/11** Detalhe de uma das câmeras da Kodak *(Thomas Frey/EFE/VEJA)*

**3/11** Câmera da Kodak "Brownie Special Six-20" *(Gary Cameron/Reuters/VEJA)*

**4/11** Caixa de filtros da Kodak em loja de Londres *(Stefan Wermuth/Reuters/VEJA)*

**5/11** Filme preto e branco, negativos, bobinas de revelação de filmes e fotografias da Kodak *(Gary Cameron/Reuters/VEJA)*

**6/11** Projetor de slides da Kodak com slides coloridos de 35 mm e seus potes *(Gary Cameron/Reuters/VEJA)*

**7/11** Uma câmera "Brownie Special Six-20" e uma "Pocket Instamatic 20" *(Gary Cameron/Reuters/VEJA)*

**8/11** Câmera da Kodak do modelo Kodak Retina *(Stefan Wermuth/Reuters/VEJA)*

**9/11** Câmera digital da Kodak, modelo DCS520 *(Brendan McDermid/Reuters/VEJA)*

**10/11** Rolos do famoso filme TMax da Kodak em prateleira de loja de câmeras *(Brendan McDermid/Reuters/VEJA)*

**11/11** Rolos de filmes vazios antes de serem reciclados em laboratório da Kodak em 2004 *(Gerard Julien/AFP/VEJA)*

A estrutura de um plano da Eastman Kodak para se reconfigurar como uma empresa comercial de imagens foi aprovada pelo juíz Allan Gropper, do Tribunal de Falências dos EUA. O juíz se disse feliz ao dar a permissão para a chamada declaração de divulgação, que os credores usarão como referência quando votarem o plano nas próximas semanas.

A Kodak declarou concordata em janeiro de 2012, devido aos elevados custos de pensões e depois de ficar por muitos anos atrás dos rivais sem conseguir incorporar a tecnologia digital em seu negócio de fotografia. Desde então, vendeu uma variedade de ativos. Com a decisão da Justiça americana, a empresa de fotografia fica mais perto de sair da concordata e evitar a falência. Ela deve emergir como uma empresa principalmente comercial focada em imagem. A expectativa é que ela volte ao mercado ainda este ano.

Na semana passada, a empresa anunciou que tinha chegado a um acordo de financiamento de 895 milhões de dólares com os bancos JPMorgan, Bank of America e Barclays. Com o dinheiro, a Kodak pretende pagar os empréstimos que financiaram sua concordata, bem como ter capital de giro para se reerguer após sua saída da concordata.

Contudo, a empresa precisa que seus credores apoiem o plano de reestruturação antes de começar as atividades. O plano deve ser enviado ao juiz Gropper para uma aprovação final e sua audiência está prevista para 20 de agosto.

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(com agência Reuters)