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Plano de gastos da Petrobras prevê menos investimentos em 2015

Programa de Dispêndios Globais (PDG) para 2015 foi publicado nesta terça e prevê investimentos de 69,4 bilhões de reais, ante mais de 100 bilhões de reais previstos no plano de negócios de 2014

Por Da Redação
30 dez 2014, 14h27

O governo federal divulgou nesta terça-feira o decreto em que detalha o Programa de Dispêndios Globais (PDG) para 2015. Pelo documento, são apresentadas as previsões de despesas orçamentárias da Petrobras, embora a companhia ainda não tenha divulgado oficialmente seu Plano de Negócios e Gestão (PNG) para o próximo ano. De acordo com o planejamento do governo federal, a estatal vai gastar 399,7 bilhões de reais ao longo do ano entre despesas correntes e de capital. Só em investimentos estão previstos 69,4 bilhões de reais.

Os valores do PDG são referentes aos dispêndios de capital, segundo o detalhamento do decreto publicado nesta terça no Diário Oficial. Além dos investimentos diretos, há previsão de mais 4,3 bilhões em operações financeiras, as quais não estão detalhadas.

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Pelo Plano de Negócios e Gestão (PNG) de 2014, divulgado em fevereiro, a companhia previa investimento médio de 44 bilhões de dólares por ano até 2018 (cerca de 115 bilhões de reais). Na última semana, a presidente da companhia, Graça Foster, já havia admitido uma “ligeira” redução no plano de investimentos em função das alterações no cenário global de petróleo, com queda no preço das cotações internacionais e maior pressão cambial.

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Em comunicado divulgado na segunda-feira, a estatal informou que “está revisando seu planejamento para o ano de 2015, implementando uma série de ações voltadas para a preservação do caixa, de forma a viabilizar seus investimentos sem a necessidade de efetuar novas captações”. A companhia informou também que as medidas em análise incluem “a redução no ritmo de investimentos em projetos”.

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Pelo comunicado, a companhia projeta uma taxa média de câmbio de 2,60 reais e preço médio do Brent de 70 dólares o barril. Hoje, entretanto, o Brent está sendo negociado a 57 dólares. A trajetória de queda da cotação internacional do petróleo, iniciada em setembro, colocou em alerta as grandes petroleiras do mundo, que passaram a revisar seus projetos.

Há desconfiança sobre a viabilidade de determinados projetos, como o pré-sal. Apesar das dúvidas, a Petrobras afirma que os investimentos são viáveis mesmo com cotações internacionais até 45 dólares, embora com margem menor.

(Com Estadão Conteúdo)

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