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Plano de Banda Larga deverá ter aporte de R$ 125 bilhões

Meta do Plano Nacional de Banda Larga é que 90% dos lares brasileiros tenham internet rápida em até cinco anos

Por Da Redação
11 abr 2013, 16h30

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quinta-feira que os investimentos necessários para a segunda fase do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL 2.0) devem chegar a cerca de 125 bilhões de reais. “Se formos pegar as redes de longa distância, será em torno de 27 bilhões de reais para infraestrutura e, nas redes de acesso nas cidades, em torno de 100 bilhões de reais. Então, são mais ou menos 125 bilhões de reais”, disse.

Lançado em 2010, o programa tem o objetivo de expandir a infraestrutura dos serviços de telecomunicações no país. A meta do governo é garantir internet de alta velocidade a 90% dos domicílios brasileiros em um prazo de até cinco anos. Hoje, cerca de 40% das residências do país têm uma conexão de internet considerada rápida, com velocidade mínima de 1Mbps.

Para ampliar o acesso da população à banda larga, o Ministério das Comunicações vai repassar, por meio de leilão, várias faixas de frequência para a iniciativa privada. A primeira faixa a ser concedida será a de 700 mega-hertz (MHz). Para o ministro, a construção de redes de longa distância de fibra óptica, que transmitem uma grande quantidade de dados em alta velocidade, está entre as obrigações das empresas que vencerem o leilão. Bernardo também disse que cerca de 3,2 mil cidades em todo o país possuem rede de fibra óptica, mas por volta de 2 mil ainda precisam dessa infraestrutura. “Temos conversado com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o assunto e eles acham que é perfeitamente viável”, afirmou o ministro.

Bernardo admitiu que também será necessário buscar alternativas em municípios distantes, como no interior da Amazônia, por exemplo. “Dificilmente, você vai fazer uma rede de fibra óptica até o município”, declarou. “Aí, vamos ter de usar alternativas, como satélite ou, em pequenas comunidades, pode ser mais viável fazer por rádio”, disse ele.

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A previsão é que a faixa de 700 MHz seja leiloada no primeiro trimestre de 2014. Nesta faixa, a partir de 2015, as operadoras de telefonia poderão oferecer a tecnologia 4G, que proverá alta velocidade na conexão de dispositivos móveis. Antes disso, o 4G será oferecido pela faixa de 2,5 giga-hertz (GHz), posta em leilão em 2012. De acordo com o governo, as primeiras cidades que terão acesso à nova tecnologia são as sedes da Copa das Confederações, que terão acesso ao 4G já neste ano. No entanto, o 4G só estará disponível em 100% do território nacional em 2019.

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(com Estadão Conteúdo)

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