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PIB dos EUA no 1o tri fica inalterado em 1,9%

Por Da Redação
28 jun 2012, 10h03

WASHINGTON, 28 Jun (Reuters) – A economia dos Estados Unidos desacelerou como esperado no primeiro trimestre, mas um ritmo menos robusto do que o esperado dos gastos dos consumidores e do crescimento da exportação pode afetar a perspectiva econômica para o período atual.

O Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu a uma taxa anual de 1,9 por cento, informou o Departamento do Comércio em sua leitura final nesta quinta-feira, inalterado ante a estimativa do mês passado. O resultado ficou em linha com as expectativas dos economistas.

Entretanto, quando medida do lado da receita, a economia cresceu a uma taxa de 3,1 por cento no primeiro trimestre, ante 2,6 por cento no trimestre anterior.

O crescimento do PIB no primeiro trimestre ficou bem abaixo dos 3,0 por cento registrados no período entre outubro e dezembro.

Ele também refletiu um acúmulo levemente menos robusto dos estoques pelas empresas e um ritmo mais lento de investimentos em equipamentos e software do que anteriormente estimado.

Os gastos do consumidor, que respondem por cerca de 70 por cento da atividade econômica dos EUA, subiram a uma taxa de 2,5 por cento no primeiro trimestre, ante 2,7 por cento reportado anteriormente.

Existem sinais de que os gastos do consumidor desaceleraram no segundo trimestre, com as vendas no varejo recuando em abril e maio.

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Os estoques empresariais subiram 54,4 bilhões de dólares, em vez de 57,7 bilhões de dólares, acrescentando apenas 0,10 ponto percentual ao crescimento do PIB ante 0,21 ponto na estimativa anterior.

Excluindo os estoques, a economia cresceu a uma taxa revisada de 1,8 por cento no primeiro trimestre, ante 1,7 por cento anteriormente, a acima dos 1,1 por cento do quarto trimestre. As exportações cresceram 4,2 por cento, em vez de 7,1 por cento.

Embora o cuidado no gerenciamento dos estoques possa ser um impulso para o crescimento no segundo trimestre, a revisão para baixo dos gastos do consumidor destaca a perda de força da economia evidente na fraqueza das contratações e da atividade fabril.

A estimativa para o crescimento do segundo trimestre é de cerca de 2 por cento, mas com o esfriamento da demanda global em meio aos problemas de dívida da Europa e um caminho incerto da política fiscal em casa forçando as famílias a serem cautelosas, mesmo essa estimativa pode ser otimista demais.

Os gastos empresariais em equipamentos e software foi revisado de 3,9 por cento para um crescimento de 3,5 por cento. Evidências sugerem que o ritmo desacelerou no segundo trimestre.

As revisões nos gastos do consumidor, equipamentos e software, exportações e acúmulos de estoques foram compensadas por revisões para cima em investimentos em estruturas residenciais e não-residenciais.

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O crescimento da importação foi reduzido em 3,4 pontos percentuais, para uma taxa de 2,7 por cento. Embora isso tenha dado suporte ao crescimento durante o trimestre, foi um sinal de enfraquecimento da demanda doméstica.

Os gastos do governo recuaram a uma taxa de 4,0 por cento, ante 3,9 por cento reportado anteriormente.

O departamento também revisou os lucros corporativos após impostos para uma taxa de 5,7 por cento de declínio, ante 4,1 por cento anteriormente.

Esse foi ainda a maior queda desde o quarto trimestre de 2008, e refletiu o final de um bônus tributário especial que permitiu às empresas norte-americanas acelerar a depreciação de ativos.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

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