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PIB dos EUA desacelera no 3º trimestre

Em taxa anualizada, economia americana registrou avanço de 1,5% no período, após subir 3,9% nos três meses anteriores

Por Da Redação
29 out 2015, 12h15

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual de 1,5% no terceiro trimestre deste ano, após expandir 3,9% nos três meses anteriores, informou o Departamento de Comércio do país nesta quinta-feira. O número veio ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado, que previa alta de 1,6% no período.

A desaceleração foi causada principalmente porque as empresas diminuíram o ritmo de reabastecimento de estoques para reduzir o excesso. Apesar disso, a demanda doméstica sólida pode encorajar o Federal Reserve (banco central dos EUA) a elevar a taxa de juros em dezembro. Economistas avaliam que a questão dos estoques será temporária e que o crescimento acelere no quarto trimestre.

Nesta quarta-feira, o Fed descreveu a economia como expandindo-se a um ritmo “moderado” e colocou em cena o aumento da taxa de juros em dezembro, com uma referência direta à sua próxima reunião de definição de política monetária. O banco central dos EUA tem mantido a taxa de juros próxima a zero desde dezembro de 2008.

“O crescimento ainda é forte, ou ao menos forte o suficiente para lidar com taxas de juros que não estejam mais em níveis mínimos emergenciais”, disse a economista sênior do BMO Capital Markets Jennifer Lee.

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A economia tem encontrado dificuldades para sustentar um ritmo mais rápido de crescimento desde o final da recessão de 2009, com o crescimento médio anual sem conseguir superar a marca dos 2,5%.

As empresas acumularam 56,8 bilhões de dólares em estoques no terceiro trimestre, o menor nível desde o primeiro trimestre de 2014, e muito abaixo dos 113,5 bilhões de dólares do trimestre anterior. Houve quedas em estoques da indústria, do atacado e do varejo. Esse dado tirou 1,44 ponto percentual do crescimento do PIB no terceiro trimestre, maior nível desde o quarto trimestre de 2012. No entanto, o peso dos estoques foi compensado pelas despesas dos consumidores, que foram beneficiadas pela gasolina mais barata e pelos mercados imobiliário e de trabalho firmes.

Os gastos do consumidor, que correspondem a mais de dois terços da atividade econômica americana, cresceram a uma taxa de 3,2% após expandirem 3,6% no segundo trimestre. Com o dólar ainda se fortalecendo, o crescimento das exportações desacelerou no terceiro trimestre. O peso, no entanto, minimizado pela desaceleração nas importações, especialmente de automóveis, deixou neutro o impacto do comércio exterior no PIB.

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