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PIB do Japão recua e tem pior resultado desde o terremoto de 2011

Economia japonesa teve uma contração de 1,7% no 2º trimestre, na comparação com o período de janeiro a março; na relação anual, a queda agora é de 6,8%

Por Da Redação
13 ago 2014, 00h27

A economia do Japão teve contração de 1,7% no segundo trimestre de 2014, na comparação com o trimestre anterior. Trata-se da maior queda desde o primeiro trimestre de 2011, período em um terremoto seguido de tsunami devastou parte do país. Apesar da queda, analistas esperavam resultado ainda pior, negativo em 1,9%. Na comparação com o mesmo período de 2013, o indicador recuou 6,8%, enquanto analistas esperavam que a queda fosse maior, de 7,1%.

O forte recuo não surpreende porque as famílias consumiram mais do que a média no primeiro trimestre, melhorando a arrecadação de impostos de janeiro a março. No primeiro trimestre, o PIB avançou 1,5% ante o trimestre anterior. Em base anualizada, a expansão da economia foi de 6,1%.

O consumo, principal motor da economia japonesa, mostrou um retrocesso de 5 % em relação ao primeiro trimestre, após o aumento do IVA, o imposto sobre o consumo, que passou de 5% a 8% no último dia 1º de abril e contraiu com força a demanda interna.

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As exportações, outro dos componentes-chave da terceira economia mundial, encolheram 0,4%, ao mesmo tempo em que as importações recuaram 5,6%, evidenciando o arrefecimento do país asiático no segundo trimestre de 2014. O investimento de capital privado registrou uma queda de 2,5%.

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Até o investimento público, uma das três ferramentas com as quais o primeiro-ministro Shinzo Abe alimentou o impulso que viveu a economia japonesa há um ano e meio sob seu mandato, mostrou um retrocesso de 0,5%. Tal resultado pode fazer com que o Banco Central do Japão apresente um novo pacote de estímulo, segundo analistas.

Os dados macroeconômicos do período abril-junho também poderiam fazer com que a administração Abe cogite seriamente adiar a alta de dois pontos porcentuais do IVA prevista para abril de 2015

(Com Estadão Conteúdo e EFE)

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