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PIB da Espanha recua 0,3% no 4º trimestre

No acumulado de 2011, economia avançou 0,7%

Por Da Redação
30 jan 2012, 08h23

A economia espanhola registrou um crescimento negativo no último trimestre de 2011, com uma queda de seu PIB de -0,3% em relação ao trimestre precedente, e um leve crescimento de 0,7% em todo o ano de 2011, segundo cifras oficiais provisórias publicadas nesta segunda-feira.

É a primeira vez desde o quarto trimestre de 2009 que a economia espanhola registra uma baixa, num momento em que o Banco da Espanha (o banco central do país) prevê uma volta à recessão em 2012. Este resultado confirma um balanço sombrio para a economia espanhola em 2011, também mercado por um índice de desemprego recorde de 22,85% no final de dezembro.

Segundo cifras oficiais publicadas na sexta-feira, a Espanha registrou cerca de 5,3 milhões de desempregados no final de 2011, ou seja, uma taxa de 22,85% da população ativa, a mais elevada desde o primeiro trimestre de 1995.

No último trimestre, a atividade econômica sofreu “com uma contribuição mais negativa da demanda nacional, compensada em parte pelo aporte positivo do setor externo que aumentou em relação ao trimestre precedente”, destacou o Instituto Nacional da Estatística (INE) em um comunicado. As cifras definitivas serão publicadas em 16 de fevereiro.

A Espanha, que foi privada a partir de 2008 de seu motor econômico, a construção, num momento em que explodia a crise internacional, oscila desde então entre a recessão e o crescimento nulo, enquanto que o número de desempregados aumenta regularmente. Depois de uma queda do PIB de 3,7% em 2009, a economia espanhola registrou um retrocesso de 0,1% em 2010.

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A situação poderá ser ainda mais crítica em 2012. O Banco Central prevê uma baixa da atividade de 1,5% e um índice de desemprego de 23,4%, esperando apenas um leve crescimento para 2013, de 0,2%, e um índice de desemprego com baixa mínima a 23,3%.

Neste contexto e, segundo inúmeros economistas, o objetivo oficial de levar o déficit a 4,4% do PIB no final de 2012 parece quase impossível, depois que o país superou em dois pontos a meta de 6% que havia fixado para 2011.

(Com Agência France-Presse)

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