Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pfizer desiste de comprar a AstraZeneca

Farmacêutica americana desistiu oficialmente da fusão após proposta de US$ 117 bilhões ter sido rejeitada pela companhia britânica

Por Da Redação
26 Maio 2014, 17h12

A farmacêutica americana Pfizer desistiu oficialmente nesta segunda-feira da aquisição de sua concorrente britânica AstraZeneca, pondo fim a uma ofensiva bilionária que teria dado origem a um gigante do setor farmacêutico.

Em comunicado, a Pfizer diz que não pretende fazer nova oferta pela companhia britânica, depois que sua última proposta, de quase 117 bilhões de dólares, foi rejeitada. A empresa afirma que não anunciará uma oferta hostil ao mercado – quando uma companhia tenta comprar todas as ações que não estão nas mãos dos controladores para pressionar sua entrada na empresa.

“Continuamos acreditando que nossa proposta final era atraente e representava o valor total da AstraZeneca, com base em informações que estavam disponíveis”, disse Ian Read, presidente do Conselho de administração e diretor executivo da empresa norte-americana.

Leia mais:

Novartis e GlaxoSmithKline trocam ativos e anunciam parceria

Abilio Diniz compra ações do Carrefour

Bayer comprará divisão da Merck por US$ 14,2 bilhões

Continua após a publicidade

A Pfizer aproximou-se da AstraZeneca pela primeira vez no ano passado, com proposta de fusão que criaria uma das maiores indústrias do segmento de cuidados com a saúde do mundo. Quando a proposta chegou a 106 bilhões de dólares, o Conselho da AstraZeneca disse que apenas recomendaria a venda se o valor aumentasse em 10%. Assim, foi proposta há uma semana a elevação para 117 bilhões de dólares. Mas, mesmo com o preço estipulado pelo Conselho, os executivos da AstraZeneca rejeitou a oferta.

A AstraZeneca diz ter um futuro brilhante como empresa independente. Sua expectativa é alcançar uma receita anual superior a 45 bilhões de dólares até 2023, aumento de 84% sobre os 25,71 bilhões de dólares registrados em 2013. A empresa também destacou o valor potencial dos medicamentos contra câncer, asma e diabetes que está desenvolvendo e disse prever que eles gerem picos de vendas anuais entre 23 bilhões e 63 bilhões de dólares, dependendo da proporção que receber de aprovação dos órgãos regulatórios.

Mina de ouro – Além dos possíveis ganhos com sinergias das duas operações, o mercado acredita que a Pfizer está vendo algo a mais na AstraZeneca. Recentemente, a companhia britânica divulgou resultados animadores de um medicamento experimental contra o câncer pulmonar, que teria diminuído tumores em mais da metade dos pacientes. Assim, o grupo britânico conseguiu munição para argumentar que a oferta de aquisição feita pela Pfizer subestima seu valor.

Continua após a publicidade

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.