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PF ouvirá sete funcionários da Chevron esta semana

Quatro engenheiros e três representantes da área adminstrativa darão explicações sobre vazamento de petróleo na Bacia de Campos

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
21 nov 2011, 14h56

Não tenho dúvida quanto ao crime de poluição. Há indícios de outros crimes. Ainda estamos em investigações preliminares”, afirmou delegado Fábio Scliar

A delegacia de Meio Ambiente da Polícia Federal no Rio vai intimar sete funcionários da petroleira Chevron para prestar depoimento ainda esta semana, informou na manhã desta segunda-feira o delegado Fábio Scliar. Serão chamados quatro engenheiros, que deverão responder sobre detalhes técnicos do vazamento na Bacia de Campos, e três representantes da área administrativa, que, entre outros assuntos, responderão sobre as suspeitas de contratação ilegal de estrangeiros para trabalhar no Brasil.

“Não tenho dúvida quanto ao crime de poluição. Há indícios de outros crimes. Ainda estamos em investigações preliminares”, afirmou Scliar, que comanda as investigações, no âmbito da PF, sobre o vazamento de petróleo em um poço no Campo do Frade, que a empresa estava perfurando em parceria com a Petrobras.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, reuniu-se pela manhã com Scliar na Superintendência da PF, na zona portuária. Uma das preocupações dos órgãos envolvidos na apuração da tragédia ambiental é quanto ao tipo de punição a ser aplicado à Chevron. Caso a empresa seja multada duas vezes pelo mesmo crime, a Chevron torna-se ‘vítima’.

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Carlos Minc, que na sexta-feira sobrevoou a região do acidente, para verificar a extensão da mancha de óleo, quer que o desfecho do caso seja um exemplo para as empresas que atuam no Brasil. “O tratamento que a secretaria e o IBAMA estão dando ao vazamento é um exemplo para as empresas que querem vir para o Brasil, de olho no pré-sal. Queremos o progresso, os recursos. Mas não ao custo ambiental”, advertiu Minc.

Segundo o secretário, o dano ambiental ainda é “incalculável”. Na tarde desta segunda-feira, em reunião com representantes do IBAMA, Carlos Minc pretende discutir quais multas serão aplicadas à Chevron. O valor máximo de 50 milhões pode ser multiplicado pelos crimes cometidos.

Na manhã desta segunda-feira, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que a Chevron deve receber três multas, totalizando 50 milhões de reais.

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