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Petrobras terá de mostrar documentos sobre Abreu e Lima

Segundo jornal, estatal terá 30 dias para apresentar dados sobre a refinaria à Justiça. Empreendimento é investigado por suposto superfaturamento

Por Da Redação
10 jul 2014, 11h37

A Justiça Federal determinou que a Petrobras apresente em até 30 dias uma extensa lista de informações e documentos sobre a construção da refinaria de Abreu e Lima, no município de Ipojuca (PE), de acordo com o blog de Fausto Macedo, no jornal O Estado de S. Paulo. Os registros deverão ser entregues preferencialmente em forma digital, em CD ou DVD. A suspeita é que houve superfaturamento e desvio de recursos públicos nas obras da refinaria entre 2009 e 2014. Os gastos totais da construção saltaram de 2,5 bilhões de reais (orçamento inicial) para mais de 20 bilhões de reais a seu final.

A investigação da Abreu e Lima está sendo feita no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura um esquema milionário de lavagem de dinheiro, envolvendo, entre outros suspeitos, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. Ambos negam práticas corruptas na construção da refinaria.

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Ainda segundo o blog, a Justiça também vai pedir ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma cópia completa de todos os procedimentos de auditoria e fiscalização da construção da Abreu e Lima. O TCU terá de falar, inclusive, se o critério adotado nas obras de terraplanagem da refinaria foi o mesmo da pavimentação de rodovias realizadas pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Investigação – Paulo Roberto Costa foi diretor de Abastecimento da Petrobrás entre 2004 e 2012 e membro do Conselho de Administração da Abreu e Lima de 2008 a 2014, sendo responsável por fiscalizar os projetos e execução das obras. De acordo com as investigações da Operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa, ajudou a Ecoglobal, empresa do doleiro Alberto Youssef, a obter um contrato de 444 milhões de reais com a Petrobras.

Somente em sua quarta audiência pública no Congresso Nacional, em junho, a presidente da estatal, Graça Foster, afirmou que a parceria causa “desconforto” e que avalia romper com a empresa do doleiro.

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