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Petrobras recupera R$ 15 bi em valor de mercado em uma semana

Investidores reagiram bem após o inesperado reajuste de preços de combustíveis e o corte de investimentos e despesas até 2016

Por Da Redação
7 out 2015, 12h01

Em uma semana, a Petrobras deu dois importantes sinais ao mercado – o inesperado reajuste de preços de combustíveis e o corte de investimentos e despesas até 2016 – numa demonstração de esforço para retomar a disciplina financeira. O resultado sobre as ações foi rápido – desde a quarta-feira, dia 30, a estatal ganhou 15,3 bilhões de reais em valor de mercado, segundo a consultoria Economática.

No período, as ações subiram cerca de 14% na BM&FBovespa – somente na terça-feira, a alta chegou a 5%, em média. Mas o esforço e o “senso de urgência” da diretoria não são considerados suficientes para aplacar a desconfiança sobre os indicadores da estatal. A preocupação entre analistas é com a falta de clareza quanto às novas premissas de câmbio e cotação internacional de petróleo. Entre junho, quando a estatal anunciou a primeira revisão no plano de negócios, e setembro, quando encerrou o terceiro trimestre, a cotação de óleo desvalorizou 18% e o dólar subiu 28%.

Para o mercado, os cortes de 18 bilhões de dólares em desembolsos até 2016, equivaleriam, na verdade, a uma mera correção das premissas. “Dado que cerca de 40% dos investimentos está vinculado ao real, a depreciação do câmbio já traz a estimativa (de orçamento) para baixo”, aponta relatório do HSBC encaminhado na terça aos clientes. “Esperávamos mais transparência em relação às premissas para o câmbio e para o brent e um detalhamento maior quanto ao corte de investimento. Ainda queremos saber como cada segmento será impactado”, escrevem os analistas do BTG Pactual.

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Comperj – Outra tentativa da Petrobras em resgatar a confiança dos investidores se dá por meio da procura de um sócio estrangeiro para concluir as obras do Comperj. O complexo foi um dos principais alvos do esquema de corrupção apurado pela Operação Lava Jato. Segundo reportagem do jornal O Globo, a estatal já identificou pelo menos quatro potenciais parceiros na Ásia e na Europa.

Em agosto, um grupo foi ao continente europeu conversar com investidores que manifestaram interessem e atendem ao perfil que a empresa busca. Sem recursos para bancar os 13% restantes da primeira refinaria (trem 1) do Comperj, a Petrobras quer um sócio com experiência na área para financiar a conclusão da obra, e, a partir daí, participar da operação da refinaria e usufruir dos rendimentos na proporção de sua presença no negócio.

(Com Estadão Conteúdo)

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