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Petrobras reajusta em 6% preço do diesel nas refinarias

Ao consumidor, alta deve ser de 4%. Novo preço entrará em vigor na próxima segunda-feira

Por Da Redação
12 jul 2012, 19h21

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira um novo reajuste no preço do diesel nas refinarias. A partir de 16 de julho, o litro do combustível terá alta de 6%. Este é o segundo aumento em menos de um mês. Em 22 de junho, o preço do produto teve acréscimo de 3,94% no refino, que não foi sentido pelo consumidor final por causa da decisão do governo de zerar a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que era cobrada na bomba. No mesmo dia, a estatal também reajustou a gasolina em 7,83%, com igual decisão por parte do governo na área fiscal.

Desta vez, contudo, a companhia estima que a decisão implicará um aumento aproximado de 4% no preço do diesel ao consumidor, já considerando os custos do biodiesel (que é misturado ao produto) e margens de distribuição e revenda. Em comunicado, a empresa também ressalta que o preço do combustível sobre o qual incide o reajuste anunciado não inclui os tributos federais PIS/Cofins e Cide, nem o tributo estadual ICMS.

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Defasagem – Segundo a estatal, o reajuste desta quinta-feira foi definido levando em consideração uma política que busca “alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo”, diz a Petrobras.

Apesar dos dois reajustes consecutivos, o preço do diesel continua defasado em relação ao praticado nos Estados Unidos, de acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). A Petrobras tem reiterado, desde o final do mês passado, que buscaria a paridade de preços dos combustíveis entre os mercados doméstico e internacional.

A ideia é defendida por sua presidente, Graças Foster. Na avaliação dela, preços mais equilibrados são um ponto essencial para coibir perdas que teriam o poder de comprometer a capacidade de investimento da companhia. A área de abastecimento da Petrobras tem registrado prejuízos expressivos nos últimos trimestres.

Inflação – O grande obstáculo da estatal nos últimos anos para reajustar os preços dos combustíveis era imposto pelo Palácio do Planalto. O governo, como maior acionista da empresa, barrava tentativas de aumento pelo temor de provocar um surto inflacionário. Hoje, com a crise econômica brasileira já evidente e a inflação sob controle, Graça Foster ganha maior desenvoltura para uma política de preços mais ousada.

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(com Agência Estado)

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