Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Petrobras não atrasa pagamentos a fornecedores, diz Graça Foster

Presidente da empresa atribui reclamações à renegociação dos contratos e não às dívidas; para ela, contas da estatal estão equilibradas e há dinheiro em caixa

Por Da Redação
26 fev 2013, 16h15

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirma que a estatal não tem atrasado pagamentos a fornecedores ou prestadores de serviço. A reclamação, que aumentou nas últimas semanas, é que a Petrobras tem adotado uma política de redução de custos para diminuir os prejuízos do ano passado e deixado os fornecedores sem pagamento. “Eventualmente, as contratadas apresentam pleitos adicionais, que não representam a existência de dívida por parte da companhia”, disse Graça Foster em entrevista ao site Petronotícias. “Os pleitos são avaliados técnica e juridicamente e, após a conclusão do processo, a negociação é submetida à aprovação.”

Apesar da queda de 33% do lucro líquido no ano passado (de 33,3 bilhões de reais em 2011 para 21,2 bilhões de reais em 2012), a presidente da Petrobras rechaça qualquer tipo de preocupação com a capacidade financeira da empresa. “As contas da Petrobrás estão equilibradas”, afirma ela. “Encerramos o ano com um saldo de caixa bastante elevado, de 48 bilhões de reais.” Segundo Graça Foster, os planos de investimento da empresa estão garantidos, da exploração à pesquisa e desenvolvimento.

Leia também:

Gabrielli minimiza problemas de caixa da Petrobras

Continua após a publicidade

Para acelerar construção de plataformas, Petrobras contrata Indonésia e China

Graça Foster, porém, evitou falar do reajuste de combustível. A defasagem média de 7% no preço da gasolina foi reduzida com o aumento de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o óleo diesel nas refinarias em janeiro. No entanto, o reajuste não elimina toda a defasagem acumulada pela companhia. A manipulação do preço do combustível serviu para o governo federal controlar a alta da inflação nos últimos anos e, em 2012, comprometeu o resultado financeiro da empresa com o aumento das importações. “A convergência dos preços domésticos com os preços internacionais é importante no médio e longo prazo, pois é uma das variáveis que favorecem a maior capacidade de investimento da companhia”, diz a presidente, que completou um ano à frente da Petrobras no dia 13 de fevereiro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.