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Petrobras e russa Rosneft assinam acordo para tentar escoar gás da Amazônia

Parceria foi firmada durante a visita do presidente russo Vladimir Putin ao Brasil, para a cúpula dos Brics

Por Da Redação
14 jul 2014, 17h07

A petroleira estatal russa Rosneft assinou acordo com a Petrobras para buscar maneiras de vender o gás natural disponível em regiões remotas da selva amazônica, disseram as companhias nesta segunda-feira. As empresas não deram detalhes do acordo, e limitaram-se a dizer a que é um “protocolo de intenções”.

A Rosneft detém 51% de participação em blocos de petróleo e gás na bacia do Solimões, a oeste de Manaus, no Amazonas, em parceria com a HRT , que possui os outros 49%.

Os blocos contêm reservas estimadas em 542 milhões de barris de óleo equivalente, sendo que 83% deste volume é de gás natural, segundo a HRT. As reservas contingentes são formadas por petróleo e gás que foram descobertos mas não têm todos fatores que garantam sua viabilidade comercial. As reservas estimadas atualmente são equivalentes ao volume de petróleo que os Estados Unidos utilizam em um mês.

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O acordo entre Rosneft e Petrobras foi assinado durante uma visita do presidente russo Vladimir Putin ao Brasil. Dois anos atrás, a HRT e a Petrobras assinaram um memorando de entendimento para estudar as opções de venda de gás na Amazônia. Apesar do acordo e de vários estudos, nenhuma solução foi encontrada.

Explorar gás na Amazônia é difícil devido à distância até grandes centros consumidores e à complexidade da construção de gasodutos no meio da selva. Entre a região do gás e Manaus, centro consumidor mais próximo, há cerca de 900 quilômetros de floresta densa.

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O gasoduto mais próximo, da Petrobras, foi construído para que a estatal brasileira possa escoar seu próprio gás produzido na região. “Temos diferentes opções. Precisamos vender o gás e a Petrobras tem um sistema de transporte ao qual se poderia ter acesso, e nós iremos discutir estas questões”, disse a repórteres o presidente da Rosneft, Igor Sechin, durante a visita de Putin no Brasil.

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(Com Reuters)

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