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Petrobras aumenta preço da gasolina em 6% e do diesel em 4%

Reajuste dos combustíveis nas refinarias entra em vigor nesta quarta-feira

Por Da Redação
29 set 2015, 23h31

A Petrobras vai aumentar o preço da gasolina em 6% e do óleo diesel em 4%. O anúncio foi feito pela estatal na noite desta terça-feira. O porcentual do reajuste, aplicado às refinarias, entra em vigor já nesta quarta. O repasse para as bombas de combustíveis ainda não está definido, mas é certo. Com isso, a economia ganha mais um elemento que deve pressionar a alta da inflação.

“Os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS”, especificou a estatal em nota.

Com o reajuste, a diretoria comandada por Aldemir Bendine, que assumiu a presidência da petroleira em fevereiro, busca ganhar a confiança do mercado, ainda que haja falta de clareza sobre a fórmula para aumentar os preços dos combustíveis.

“Nós buscamos preços competitivos e alinhados ao mercado internacional. Essa é a política do presidente Bendine para garantir a competitividade da companhia. A meta é ter custos competitivos, mas temos de ter preços competitivos”, afirmou uma fonte da empresa, na condição de anonimato.

O anúncio do reajuste ocorre em um momento em que a Petrobras se confronta com o crescimento da sua dívida em moeda estrangeira por causa da forte valorização da moeda americana. “Se o dólar subir mais ainda, é claro que vamos ter que fazer novo aumento para manter preço competitivo”, afirmou a fonte.

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Nos últimos dias, como revelou o blog VEJA Mercados, executivos da Petrobras se reuniram com investidores brasileiros para tentar vender títulos com objetivo de refinanciar a dívida da estatal, mas ouviram como resposta uma mensagem clara: ou a Petrobras aumentava o preço da gasolina, ou teria que pagar juros maiores.

O reajuste anunciado nesta terça, porém, é inferior àquele calculado por analistas do mercado para que a companhia mantenha seu endividamento estável. Levando isso em conta, a estatal precisaria aumentar em 10% a gasolina e o diesel – assumindo o dólar a 4,10 e o petróleo a 45 dólares o barril.

“O governo teve bom senso. É um aumento muito pequeno, mas gera mais receita. Mas para ser excelente para o mercado tinha que ser de 10 a 12%”, disse o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires.

(Da redação)

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