Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA atingem menor nível em 7 anos

Indicador recuou para 297 mil na última semana, em mais um sinal de que o mercado de trabalho norte-americano está ganhando força

Por Da Redação
15 Maio 2014, 14h14

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos recuaram em 24 mil na semana passada, para 297 mil, segundo dados ajustados sazonalmente, informou o Departamento de Trabalho nesta quinta-feira. Trata-se da menor leitura desde maio de 2007 (período pré-recessão), em mais um sinal de que o mercado de trabalho norte-americano está se fortalecendo.

Economistas consultados pela Reuters projetavam uma queda para 320 mil no número de pedidos na semana encerrada em 10 de maio. Já a leitura da semana encerrada em 3 de maio foi revisada para mostrar 2 mil solicitações a mais, ante os dados divulgados anteriormente.

O cenário foi melhorado ainda mais por outros dados divulgados nesta quinta-feira, que mostraram que a atividade industrial no Estado de Nova York subiu em seu ritmo mais rápido em quase quatro anos em maio, embora a produção industrial geral dos Estados Unidos tenha caído em abril. “Isso passa a mensagem de uma atividade econômica sólida”, disse Anthony Karydakis, chefe de estratégia econômica da Miller Tabak em Nova York, falando antes dos dados sobre a produção industrial serem divulgados.

Leia também:

Desemprego nos EUA é o menor em mais de cinco anos

Continua após a publicidade

Setor privado dos EUA cria 220 mil empregos em abril

PIB americano desacelera e sobe 0,1% no 1º trimestre

Inflação – Em um segundo relatório, o departamento disse que o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA subiu 0,3% no mês passado, uma vez que preços de alimentos subiram pelo quarto mês consecutivo e o preço da gasolina teve um salto. Esse foi o maior aumento desde junho do ano passado.

A combinação de um mercado de trabalho se fortalecendo e um avanço das pressões inflacionárias deve servir de conforto ao Federal Reserve, Fed, o banco central dos EUA, ao diminuir o ritmo de seus estímulos monetários. Isso, porém, não alterou muito as expectativas de que o Fed aguardará até pelo menos a metade do ano que vem antes de elevar os juros, que estão próximos de zero. Desde que deu início ao programa de relaxamento quantitativo (quantative easing) o BC americano espera melhora dos dados do mercado de trabalho e aumento da inflação para pôr fim ao programa e subir as taxas de juros.

Continua após a publicidade

Indústria – Em outro relatório, o Fed disse que a produção industrial em geral caiu 0,6% no mês passado, após ganho revisado para cima de 0,9% em março. Esta foi a maior queda desde agosto de 2012.

Já o índice “Empire State” do Fed de Nova York, que mede a atividade industrial no Estado de Nova York, saltou para 19,01 neste mês, a leitura mais forte desde junho de 2010, uma vez que novos pedidos dispararam. O índice tinha ficado em 1,29 em abril.

(com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.