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Para The Economist, pânico em mercados emergentes não se justifica

Em reportagem publicada nesta quinta-feira, revista britânica afirma que fundamentos de economias em desenvolvimento são fortes o suficiente para aguentar a fuga de capitais

Por Da Redação
30 jan 2014, 20h39

A revista britânica dedicou duas reportagens da edição que chegou às bancas nesta quinta-feira à crise cambial nos países emergentes. Segundo a publicação, são poucas as chances de um cenário de crise como o de 1997, com a quebra dos ‘tigres asiáticos’, voltar a ocorrer. A Economist aponta que os fundamentos econômicos dos países emergentes estão muito mais fortalecidos que na década de 1990 – sobretudo suas reservas internacionais e seu câmbio que, com exceção da Argentina, é flutuante.

A Economist defende uma análise otimista sobre o problema da fuga de capital dos emergentes como efeito da redução dos estímulos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). “Os dias de dinheiro fácil estão acabando, mas devagar. A maioria dos emergentes está menos vulnerável do que há 15 anos e estão montando suas defesas rapidamente”, afirma a publicação.

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Contudo, o comportamento neurótico de alguns investidores – em especial fundos de capital de risco – pode trazer problemas para os países mais vulneráveis, como é o caso da Argentina. “O imponderável será o pânico. Mesmo quando os fundamentos econômicos não justificam a fuga em larga escala dos investidores, crises cambiais podem se retroalimentar, particularmente em mercados com baixa liquidez”, aponta a reportagem.

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A Economist também afirma que são pequenas as chances de problemas na China terem impacto sobre os outros emergentes. Segundo a revista, a desaceleração chinesa tem sido gradual – o que faz com que o peso desse novo ritmo não seja bruscamente dissipado nos demais países. Já os possíveis problemas no sistema financeiro da segunda maior economia do mundo tampouco têm poder suficiente para afetar, neste momento, qualquer país emergente. “O governo chinês tem capacidade de resgatar todos os bancos. A enorme poupança interna do país garante que qualquer quebra bancária não tenha ligação direta com o resto dos emergentes. Apenas os investidores mais nervosos enxergam essa conexão”, afirma a revista.

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