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Para Azevêdo, acordo entre Mercosul e UE não pode ser atrapalhado pela Argentina

Segundo o diretor-geral da OMC, "vontade política" é fundamental nas negociações entre ambos os blocos

Por Marília Carrera
24 mar 2014, 18h22

O diretor-geral da Organização Mundial Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, afirmou, nesta segunda-feira, durante o Global Agribusiness Fórum, que a Argentina não pode atrapalhar (ainda mais) a conclusão das negociações para o acordo de livre comercio entre Mercosul e União Europeia. Segundo Azevêdo, soluções técnicas para o impasse que envolve a Argentina, embora complexas, são viáveis. “Elas podem até ser fáceis do ponto de vista técnico, do ponto de vista político não são tão fáceis assim, mas soluções, tenho certeza que há”. De acordo com ele, ainda há um grande interesse por parte da União Europeia em dar continuidade às negociações comerciais. “Havendo essa mesma disposição do lado de cá, tenho certeza de que os envolvidos encontrarão uma maneira de fazer com que as negociações avancem”, disse. “O mais importante nesta empreitada é a vontade politica. Se a vontade política está lá, as soluções vão aparecer”, acrescentou.

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Rodada Doha – Durante o evento, Azevêdo também afirmou que as perspectivas para a conclusão da Rodada Doha são otimistas e que, até dezembro, a OMC planeja definir um programa de trabalho para a conclusão das negociações. Ele lembra que participou de encontros com autoridades de várias regiões, dentre elas Índia, União Europeia, Oriente Médio e, sobretudo, Estados Unidos, e que, por onde passou, as pessoas acreditam que alguma coisa é possível ser feita. “O próprio fato de o presidente dos Estados Unidos me receber não é por acaso. É uma sinalização de que há interesse norte-americano em avançar com as negociações”, disse.

O diretor- geral da OMC, no entanto, chamou atenção para a urgência em se finalizar a Rodada Doha. “Meu dever de casa, em primeiro lugar, é convencer as pessoas de que quando estou falando de Rodada Doha, não estou falando exatamente daquele mesmo tipo de negociação que levou a um fracasso atrás do outro. Em segundo, é convencer as pessoas de que também não estou falando em um processo de longuíssimo prazo. Essa rodada é de 2001. Tem treze anos que estamos negociando esta rodada. Não podemos esperar mais treze”, ressaltou.

“Se nós chegarmos até dezembro com nosso trabalho bem definido, com os objetivos bem alinhavadas, não há motivos para não concluirmos a rodada em um curto espaço de tempo”.

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