Otimista, Lagarde prevê ‘futuro brilhante’ para a zona do euro

Para a diretora-gerente do FMI, recuperação da zona do euro está atrelada a reformas e união bancária

Por Da Redação
18 jul 2013, 13h52

Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde (Jason Reed/Reuters/VEJA)

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, declarou nesta quinta-feira estar convencida de que a zona do euro superará a crise da dívida, ressaltando a importância das reformas estruturais e de uma união bancária. “Acho que há um futuro brilhante para a Europa, para a zona do euro e para o euro”, disse à imprensa em Vilnius, na Lituânia. Este futuro “está baseado na continuação das reformas estruturais, no fortalecimento da arquitetura europeia, em particular do projeto de união bancária”, acrescentou.

O FMI espera um crescimento de 0,9% para os 17 membros da zona do euro no próximo ano, após uma contração de 0,6% em 2013. “Não podemos esquecer que a maioria das zonas monetárias precisaram de muito tempo para alcançar não só uma união monetária ou bancária, mas uma união fiscal”, declarou durante um debate na Universidade de Vilnius.

O comissário europeu para os Assuntos Econômicos, Olli Rehn, afirmou na terça-feira que as economias na zona do euro estavam emergindo lentamente de uma recessão paralisante, com a retomada do crescimento esperado para o segundo semestre de 2013.

Lagarde também homenageou a Lituânia por sua gestão da crise. O estado de 3 milhões de habitantes, que espera entrar na zona do euro em 2015, adotou medidas drásticas em 2009, após uma contração de 14,8% de sua economia. Desde 2010, conseguiu retomar o crescimento (1,4%), que deve atingir 2,9% este ano, segundo previsões do FMI. “Gostaria de parabenizar as autoridades lituanas e o povo lituano pela gestão da crise, pelo ajuste que se seguiu e pela restauração do crescimento”, ressaltou Lagarde.

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A diretora-geral do FMI também elogiou os esforços da Lituânia para adotar o euro em 2015, ressaltando que isso permitirá reduzir os custos dos empréstimos e assegurar a estabilidade financeira do país.

(Com Agência France-Presse)