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Onde o grupo J&F já investiu este ano (e onde está de olho agora)

Holding, que deve anunciar um acordo de intenção de compra da construtora Delta nesta quarta-feira, já investiu em outros negócios neste ano

Por Tatiana Vaz
9 Maio 2012, 14h08

No início da semana, o grupo J&F afirmou que o Brasil seria seu principal foco de investimentos nos próximos dois anos. A confirmação de que a companhia pode anunciar um acordo para compra da empreiteira Delta ainda nesta quarta-feira é uma prova disso, mas está longe de ser um caso isolado ou uma primeira iniciativa da holding nesse sentido.

Desde o início do ano, outras cinco frentes de investimentos foram feitos ou negociados pela holding dos irmãos Batista. Veja a seguir quais são elas:

Delta Construtora – A holding J&F, que controla o grupo JBS, pode anunciar, nesta quarta-feira, um acordo de intenções para compra do controle da construtora Delta – empresa que é investigada por manter ligações com contraventor Carlinhos Cachoeira. Com inúmeros contratos fechados com o governo – inclusive a reforma do estádio do Maracanã para 2014 -, a empreiteira multiplicou seu faturamento de 67 milhões de reais para 3 bilhões de reais em nove anos.

De acordo com o blog Primeiro Lugar On-Line, a compra da companhia chegou a atrair propostas em torno de 1 bilhão de reais de outras grandes empreiteiras.

Doux Frangosul – No último dia 4, a empresa fechou um acordo com a Doux Frangosul para arrendar as plantas da companhia francesa de aves no Brasil por dez anos. O grupo planeja investir 300 milhões de reais neste ano na empresa recém-adquirida e ainda pagar os produtores associados da Frangosul.

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O aluguel dos ativos da Doux fará com que a JBS some mais de 60.000 colaboradores no país e garanta a permanência de 1.500 produtores integrados que fazem parte da cadeia de produção. A operação eleva em 15% a capacidade de produção da JBS no mundo.

Grupo Independência – Em 23 de abril, a JBS apresentou uma proposta por ativos do Grupo Independência de 268 milhões de reais, sem assunção de dívida – desde outubro do ano passado a empresa não efetua os pagamentos aos credores. Os ativos são quatro unidades frigoríficas em Nova Andradina (MS), Campo Grande (MS), Senador Canedo (GO) e Rolim de Moura (RO); dois curtumes, em Nova Andradina e Colorado D’Oeste (RO); dois centros de distribuição; armazéns em Cajamar (SP) e Santos (SP); e todas as marcas.

A negociação está condicionada à aprovação em assembleia geral de credores do Grupo Independência e do conselho de administração da JBS.

Também em abril, no início do mês, a JBS comunicou ao Cade a compra de mais duas unidades frigoríficas, uma em Rondônia e outra no Acre.

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As operações foram fechadas por aproximadamente 3 milhões de reais e juntos, os frigoríficos, têm capacidade de abate de quase 900 cabeças por dia. Somente no ano, a empresa arrendou cinco frigoríficos, com capacidade de abate de 3.500 cabeças por dia.

Pilgrim’s Pride – Em março, 107 milhões de dólares foram investidos no aumento de participação na Pilgrim’s Pride, produtora de frangos norte-americana. A JBS já tinha ações na companhia, mas a iniciativa fez com que sua participação crescesse de 68% para 75,3%.

As ações eram de propriedade de Lonnie “Bo” Pilgrim, entre outros, e representam os papéis remanescentes do antigo fundador e controlador da PPC.

“Com custo baixo e a ampliação das exportações a partir daquele país, JBS acredita que há grande potencial de elevar as margens, trazendo assim valor tanto aos acionistas da PPC quanto da JBS”, informava um comunicado oficial da JBS.

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