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OGX deve até para fornecedor do cafezinho

No rastro de inadimplência, amargam prejuízos fundos de investimentos, bancos, órgãos públicos e fornecedores de materiais e serviços

Por Da Redação
2 nov 2013, 10h51

A lista de credores da dívida de R$ 11,2 bilhões da OGX traz curiosidades: Eike Batista está devendo até aos fornecedores de cafezinho, que têm para receber cerca de 10.000 reais. O calote atingiu também serviços de refrigeração, no valor de 11.000 reais, empresas de aluguel de automóveis (6.000 reais), cooperativas de táxis (9.000 reais) e material de papelaria (4.000 reais). As contas de telefone celular e serviços de telecomunicações acumulam 85.000 não honrados pela petroleira.

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No relatório encaminhado à Justiça em que elenca todos os credores, a OGX informa ainda que as dívidas vencidas com a Petrobrás somam 37 milhões de reais. Com a subsidiária Petrobrás Distribuidora, as dívidas passam de 3 milhões de reais, e ainda não estão vencidas. Juntas, as empresas detêm 0,21% das dívidas da petrolífera do grupo X. Procurada, a Petrobrás não comentou os valores.

Outros órgãos estatais também figuram na lista. A Caixa Econômica Federal é credora de cerca de 121.000 reais, e o Ministério dos Transportes, de 100.000 reais. Também constam como credores o Ministério da Fazenda, o Tribunal de Justiça e a prefeitura do Rio.

No total das dívidas da empresa de Eike, pouco mais de 740 milhões de reais são de títulos vencidos. Entre os principais credores estão fundos de investimentos com mais de 8 bilhões de reais. O grupo francês Schlumberger, da área de petróleo, acumula mais de R$ 150 milhões em títulos. O relatório também expõe a dívida entre as empresas irmãs do grupo X.

A OSX reclama o pagamento de 1,6 bilhão de reais por contratos de locação de equipamentos, como plataformas de exploração. A OGX, entretanto, reconhece dívidas de apenas 770 milhões de reais.

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A petroleira de também deixou de pagar serviços básicos da empresa, como o aluguel da sede do grupo EBX. A administradora do Edifício Serrador, no Centro do Rio, cobra uma dívida de mais de 757.000 reais referentes ao aluguel do espaço. Em função das dívidas, as empresas do grupo começaram a deixar o prédio no início de outubro.

(Com Estadão Conteúdo)

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