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OGX deve apresentar novo plano à ANP até setembro

Petroleira do grupo EBX, de Eike Batista, só tem duas opções: apresentar novo plano de produção em seus poços ou desistir da concessão e devolver lotes para União

Por Da Redação
2 jul 2013, 12h06

Depois de desistir de seu maior negócio e amargar queda de mais de 29% em ações na segunda-feira, a OGX tem até a metade de setembro para entregar à Agência Nacional do Petróleo (ANP) um novo plano de desenvolvimento para os campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia ou devolvê-los à União, segundo uma fonte da reguladora. Os três campos ficam na Bacia de Campos.

As regras da agência dão seis meses às empresas para apresentar o plano de desenvolvimento de um campo depois de declararem se a área onde foi encontrado petróleo pode ou não ser explorada comercialmente. A declaração de comercialidade foi feita pela OGX em 14 de março e o prazo conta a partir dessa data. Segundo a fonte da cúpula da agência, no momento, a OGX não tem obrigações imediatas com reguladora.

No caso do campo de Tubarão Azul, a OGX disse que submeterá à ANP uma revisão do plano de desenvolvimento que já está em execução. O campo foi uma das grandes apostas da empresa, mas a produção já estava muito abaixo do prometido. Na segunda-feira, a OGX comunicou ao mercado que poderá interromper a produção nos três poços (Tigre, Gato e Areia) ao longo de 2014. No fato relevante, a OGX justificou o protelamento das três áreas dizendo que �não existe, no momento, tecnologia capaz de tornar economicamente viável o desenvolvimento� dos três campos. Se não devolver os campos, a OGX pode submeter um novo plano com um cronograma de desenvolvimento para os próximos anos e fica a cargo da área técnica da ANP aprová-lo ou não. A ANP analisará essa proposta.

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Sócio alemão diz confiar no trabalho de Eike Batista

A sobrevivência da petrolífera OGX, do empresário Eike Batista, poderá depender da venda de ativos do portfólio da companhia ou do exercício da opção de 1 bilhão de dólares, o que significa, na prática, exigir que Eike aumente o capital da companhia. Se a empresa trilhar esse caminho, poderá ganhar um pouco mais de fôlego para seus compromissos imediatos e afastar, por ora, a desconfiança do mercado. A cotação dos títulos da dívida da OGX no exterior, que caiu 20% o valor de face, indica que os investidores estão prevendo calote da dívida, segundo analistas financeiros.

A ação da OGX bateu na segunda-feira sua mínima histórica, caindo mais de 30%, por causa do anúncio do fim da produção dos poços no Campo de Tubarão Azul ao longo de 2014 e a suspensão do desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia. Além disso, a companhia terá de pagar 449 milhões de dólares à OSX, estaleiro do grupo de Eike Batista, por quebra de contrato.

(com Estadão Conteúdo)

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