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Oferta do 4G cresce no Brasil, mas preço continua elevado

Segundo dados da Anatel, o número de modelos 4G homologados pela agência passou de onze para 31

Por Da Redação
11 out 2013, 11h15

A oferta de modelos de smartphones com Internet móvel de quarta geração (4G) mais que dobrou nos últimos seis meses no país, mas o preço alto e rede ainda limitada permanecem como desafios para ampliar a base de usuários dessa tecnologia.

Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de modelos 4G homologados pela agência passou de onze, em abril, quando foi iniciada a oferta no país, para 31 no início de outubro.

Do total de aparelhos homologados, oito são da Samsung Electronics, dois da Motorola, cinco da Nokia, seis da LG, quatro da BlackBerry e quatro da Sony Mobile. A Apple, que até então não tinha iPhones adaptados à frequência de 2,5 gigahertz (GHz) adotada no Brasil, teve dois modelos homologados.

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Somente as operadoras Claro e Vivo pretendem lançar até o fim do ano mais catorze modelos de smartphones com a tecnologia 4G, informaram as operadoras. Em abril, a Claro tinha quatro smartphones 4G em seu portfolio, número que hoje está em dezessete. Até o fim do ano, mais sete modelos devem ser lançados, informou a empresa.

Já a Vivo comercializa doze modelos de smartphones com conexão 4G, e também pretende lançar nos próximos meses sete novos modelos.

Usuários – Apesar do aumento da oferta, o número de usuários do 4G continua baixo na comparação com o total de usuários de Internet móvel no país. Segundo dados da Anatel de agosto, a banda larga móvel totalizava 85,31 milhões de acessos, dos quais apenas 398,62 mil vinham de terminais 4G.

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Um dos principais desafios para a ampliação da base de clientes ainda é o elevado preço dos smartphones adaptados à tecnologia, disse o analista de mercado da consultoria IDC, Leonardo Munin, ressalvando que o cenário está mudando gradualmente.

“Os produtos que têm essa disponibilidade são caros, mas a diminuição do preço está começando a acontecer”, disse Munin, lembrando que há seis meses não havia aparelhos 4G disponíveis no mercado por 1 mil reais, como é o caso hoje do Nokia Lumia M.

Preços – Os preços variam dependendo do plano do cliente, mas no pré-pago da Claro, por exemplo, celulares 4G como o Moto X chegam a custar 2,399 mil reais. Entre os celulares inteligentes com tecnologia 3G, a oferta de smartphones mais baratos é maior, com modelos disponíveis por 599 reais, como o Samsung Galaxy Trend. A Vivo não informou o preço de seus smartphones 4G. Procuradas, TIM e Oi não se pronunciaram.

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“Assim como ocorreu com outras tecnologias, a massificação do serviço tende a reduzir os níveis de preço, sem que seja possível estipular prazos”, disse a Vivo em comunicado enviado à Reuters.

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Metas – As quatro principais operadoras do país disseram em agosto estar adiantadas no cumprimento da meta da Anatel de cobrir com rede 4G as cidades-sedes e sub-sedes da Copa do Mundo até 31 de dezembro. Porém, dificilmente as operadoras atingirão neste ano projeção de 4 milhões de usuários 4G divulgada pela Anatel, segundo empresas do setor.

No final de agosto, a agência afirmou que considerava antecipar metas de universalização dos serviços de telefonia 3G e 4G no Brasil. A meta para o 3G, definida atualmente para 2017, pode ser encurtada em um ou dois anos, enquanto a do 4G, de 2019, pode ser antecipada em um ano.

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O governo leiloou frequências de 2,5 GHz para uso pela telefonia 4G no ano passado e deve fazer novo leilão envolvendo a faixa de 700 MHz, mais comum no mundo para a operação da tecnologia, no começo de 2014.

(com agência Reuters)

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