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OCDE vê recessão mais profunda no Brasil com queda de 4% no PIB em 2016

De acordo com a entidade, incerteza política em curso e inflação crescente explicam a deterioração da situação do país

Por Da Redação
18 fev 2016, 08h23

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê que a recessão brasileira será ainda mais profunda que o previsto no fim do ano passado. A atualização das perspectivas econômicas divulgada na manhã desta quinta-feira pela entidade culpa as incertezas políticas e a inflação elevada pela piora do cenário. A OCDE alerta ainda que a desvalorização do real pode ser preocupante devido ao aumento da dívida externa no país.

A OCDE rebaixou a estimativa de contração do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deste ano de -1,2% para -4%. A estimativa anterior havia sido divulgada em novembro. Naquela ocasião, a organização previa que a economia brasileira começaria a recuperação em 2017, com crescimento de 1,8%. Agora, a entidade prevê apenas o fim da recessão, com crescimento zero no próximo ano na comparação com 2016.

Entre as 11 economias com previsões divulgadas pela entidade, o Brasil é o único que continuará em recessão em 2016 e ficará estagnado em 2017. Todas as demais dez economias (Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Japão, Canadá, Reino Unido, China, Índia e zona do euro) crescerão em 2016 e 2017 no cenário apresentado pela organização. Além disso, os números brasileiros foram os que sofreram a piora mais pronunciada na comparação com o quadro anterior de novembro.

Para a OCDE, a continuidade dos problemas brasileiros explica a deterioração tão acelerada do cenário. “A recessão no Brasil provavelmente será mais profunda que o previsto anteriormente com a incerteza política em curso e a inflação crescente”, cita o relatório.

Além dos problemas já existentes, a organização chama atenção para o fato de que o Brasil também faz parte do grupo de emergentes que são mais vulneráveis à desvalorização cambial. “Algumas economias emergentes, incluindo o Brasil, Rússia e Turquia, estão vulneráveis a choques de taxa de câmbio devido à grande parcela da dívida que é denominada em moeda estrangeira”, cita o documento.

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(Com Estadão Conteúdo)

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