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Obras da usina de Santo Antônio serão paralisadas esta semana

Consórcio responsável pela construção informou às empreiteiras que não tem mais recursos para pagar o empreendimento

Por Da Redação
1 set 2014, 12h20

As empresas responsáveis pela construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, vão paralisar as obras nesta semana. Em nota, o consórcio construtor, a concessionária Santo Antônio Energia, informou às empreiteiras que não tem mais recursos para pagar pelos gastos com a obra. A usina é um dos maiores empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e foi vistoriada pela presidente Dilma Rousseff há duas semanas.

Cerca de 10 mil operários trabalham atualmente no canteiro de obras da usina. O valor da dívida não foi informado. Ainda de acordo com o consórcio, a retomada das obras só acontecerá após a regularização da situação.

A construção é tocada por um consórcio formado por Odebrecht (60%) e Andrade Gutierrez (40%). Ao mesmo tempo, as duas empreiteiras são sócias da concessionária que vai explorar a usina pelos próximos 30 anos. Especula-se que a paralisação das obras seja uma forma de pressionar o governo por uma solução rápida.

O governo não foi informado sobre o problema e não pretende entrar nessa discussão. Segundo fonte consultada pela Agência Estado, a avaliação é que se trata de uma briga entre empresas privadas e que conflitos durante obras são comuns.

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Concessão – A paralisação das obras da usina é mais um capítulo da crise que afeta o projeto. Desde a semana passada, a concessionária Santo Antônio está inadimplente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), devido a dívidas com a compra de energia no mercado de curto prazo. A empresa precisa de um aporte de 860 milhões de reais de seus sócios apenas para honrar o pagamento de julho, que vence na próxima segunda-feira. Se a empresa não pagar o valor total do débito, a conta será transferida para os consumidores e distribuidoras que compraram energia da usina.

Se não conseguir o aporte e não pagar a dívida, a Santo Antônio corre o risco de ser desligada da câmara, o que a impediria de comercializar energia no país. No limite, a empresa pode perder a concessão da usina. Atualmente, 31 de suas 50 turbinas estão em operação comercial.

(Com Estadão Conteúdo)

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