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Novos aluguéis têm a menor alta em SP desde 2005

Nos 12 meses encerrados em março, os novos contratos tiveram alta de 1,68%, a menor da série histórica apurada pelo Secovi-SP em 10 anos

Por Da Redação
21 abr 2015, 10h09

O mercado de aluguel residencial na cidade de São Paulo perdeu fôlego. Nos 12 meses encerrados em março, os novos contratos tiveram alta de 1,68%, a menor da série histórica apurada pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) desde 2005. A baixa variação acumulada em 12 meses é explicada pela recente piora do cenário macroeconômico brasileiro – em 2015, por exemplo, o Produto Interno Bruto (PIB) deve recuar e a inflação caminha para ficar acima do teto da meta, que é de 6,5%.

Em março do ano passado, quando os efeitos da desaceleração econômica eram menores, a variação em 12 meses do indicador apurado pelo Secovi- SP chegou a 9,04%. “No início da desaceleração econômica, o mercado já vinha sofrendo uma adequação. E essa realidade se acentuou depois da Copa da Mundo e da eleição”, afirma Mark Turnbull, diretor de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.

O resultado do novo aluguel também se distanciou do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), indicador calculado pela Fundação Getúlio Vargas e utilizado para os reajuste anual do contrato de aluguel já em vigor. Em março, a alta em 12 meses do IGP-M foi de 3,2%.

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A fraqueza do mercado de locação residencial também pode ser apurada no resultado mensal. Em março ante fevereiro, o aumento do novo aluguel foi de 0,40%. Na medição anterior – fevereiro ante janeiro – houve um recuo de 0,20%.

Com o mercado desaquecido, aumenta o poder de barganha de quem deseja alugar um imóvel, de acordo com Turnbull. “Estamos numa fase com uma oferta maior de imóveis e, portanto, um momento interessante para o inquilino tentar uma negociação”, afirma o diretor do Secovi-SP. Na avaliação dele, o valor médio do aluguel deve se manter no patamar atual pelos próximos meses.

(Com Estadão Conteúdo)

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