Novo Ibovespa confirma inclusão de ações de 6 empresas

Composição do índice válida a partir desta segunda excluiu papeis como as ações ordinárias da MMX, de Eike Batista

Por Da Redação
6 jan 2014, 11h15

A nova composição do Ibovespa já incorpora algumas regras da nova metodologia, anunciada em setembro pela BM&FBovespa (Reinaldo Canato/VEJA)

A nova carteira teórica do Ibovespa, que foi divulgada nesta segunda-feira e será válida até abril, confirma a inclusão das ações ordinárias da BB Seguridade (com participação de 1,559%), da EcoRodovias (0,408%), Estácio (0,708%), Even (0,338%), Qualicorp (0,488%) e Tractebel, com peso de 0,655% – um pouco maior em relação à prévia divulgada na última sexta-feira. As ações ordinárias são aquelas que dão direito à voto ao acionista, já as preferenciais não conferem esse direito ao detentor do papel.

Além da inclusão desses seis papéis, o índice teve a saída de das ações ordinárias da MMX – mineradora de Eike Batista -, B2W (controladora do Submarino, Shoptime e Americanas.com), Oi, Usiminas e Vanguarda. Também foram excluídas do Ibovespa as ações preferenciais da Cteep.

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As ações preferenciais da Petrobras assumiram o maior peso no Ibovespa, com participação de 8,119%, à frente dos papéis preferenciais da Vale, com 7,995%. Depois, vem Itaú Unibanco (preferenciais) na terceira colocação entre os papéis com maior peso na carteira, com 6,544%, seguida pelo papel preferencial do Bradesco, com 5,325%, e pelas ações ordinárias da Petrobras, com peso de 3,960%.

Na sexta posição aparece a Ambev, cuja participação na carteira atinge 3,813%, acima das ordinárias da Vale, com 3,784%; e das preferenciais do Itaúsa, com peso de 2,721%. As novas carteiras dos demais índices da Bolsa: IBrX, IBrX 50 e IGC, entre outras também começam a valer nesta segunda.

Analistas destacam que este rebalanceamento do Ibovespa é particularmente importante porque já incorpora algumas regras da nova metodologia, anunciada em setembro pela BM&FBovespa. As mudanças de metodologia serão implantadas escalonadas em duas etapas, sendo que a carteira que vigora entre janeiro e abril deste ano foi obtida a partir da média das ponderações definidas com base na metodologia anterior e na nova. Apenas a partir de maio de 2014, segundo a Bolsa, a ponderação do Ibovespa será realizada exclusivamente com base na nova metodologia.

(com Estadão Conteúdo)