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No day after, governo não sinaliza mudança e bolsa fecha no menor nível desde abril

Queda chegou a 6,2% no início do pregão, mas desacelerou para 2,77% no encerramento; Petrobras liderou perdas

Por Da Redação
27 out 2014, 17h51

O Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa, fechou no menor patamar desde abril nesta segunda-feira, com os investidores digerindo a vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais. Os negócios foram pautados por incertezas sobre como a petista vai lidar com os desafios na área econômico em seu segundo mandato.

No fim da sessão, a bolsa brasileira fechou em baixa de 2,77%, a 50.503 pontos, após marcar 48.722 pontos no pior momento pela manhã, em queda de 6,20%. O volume do pregão somou 17 bilhões de reais. O resultado negativo foi bem mais ameno do que previa a parcela mais pessimista do mercado, que esperava o acionamento do circuit breaker, mecanismo que interrompe os negócios quando a queda supera os 10%. Nem na mínima da sessão, o Ibovespa chegou perto disso.

“O Ibovespa deve ficar nesse intervalo de 48 mil a 52 mil pontos até que Dilma consiga identificar para o mercado quem estará na Fazenda, se é capaz de dar mais credibilidade (à política econômica), particularmente na parte fiscal”, avalia o sócio e fundador da Humaitá Investimentos, Frederico Mesnik.

As ações da Petrobras foram, mais uma vez, o destaque de queda do índice, encerrando o dia com a maior queda desde novembro de 2008 e voltando a preços de março deste ano. Os papéis PN (preferenciais, sem direito a voto) recuaram 12,33%, seguida pelas ações ON (ordinárias, com direito a voto) da Eletrobras (-11,68%), Petrobras ON (-11,34%) e Eletrobras PNB (-9,63%), enquanto BB ON recuou 5,24%.

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Os profissionais avaliaram que o forte recuo do Ibovespa no começo da sessão acabou abrindo oportunidades de compra e a opção foi fazer uma alteração nas carteiras, optando por setores defensivos. Além disso, boa parte do ajuste de baixa – prevendo uma vitória de Dilma Rousseff – já havia sido feita na última semana, quando o índice acumulou perda de 6,79%.

O recuo da Bovespa acompanha o movimento das principais bolsas internacionais. Na Europa, o índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, recuou 0,59%, a 1.305 pontos, após a queda da confiança empresarial da Alemanha para o menor nível em quase dois anos. Nos Estados Unidos, os principais índices do mercado acionário americano terminaram perto da estabilidade, após o S&P 500 registrar, na semana passada, a maior alta semanal desde janeiro de 2013. Segundo dados preliminares, o índice Dow Jones subiu 0,07%; S&P 500 teve perda de 0,15%, e Nasdaq avançou 0,05%.

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Dólar – O dólar disparou mais de 2,5% nesta segunda-feira, maior avanço em quase três anos, também refletindo a apreensão dos investidores em relação à condução da política econômica de Dilma em seu segundo mandato. A moeda norte-americana fechou em alta de 2,68%, a 2,5229 reais na venda e, na máxima do dia, chegou a avançar 4,21%, a 2,5605 reais. Foi a maior alta diária no fechamento desde 23 de novembro de 2011, quando subiu 2,94%.

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