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No ano da prisão de André Esteves, lucro do BTG sobe 35%

Ganhos do banco de investimentos somaram 4,6 bilhões de reais em 2015; por causa da prisão do ex-controlador, distribuição de dividendos será a mínima prevista em estatuto

Por Da Redação
19 jan 2016, 09h16

O BTG Pactual registrou lucro líquido de 1,22 bilhão de reais no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 44,9% em relação aos 848 milhões de reais registrados no mesmo período de 2014. Em relação ao terceiro trimestre de 2015, quando o lucro foi de 1,51 bilhão de reais, houve queda de 18,6%. No acumulado de 2015, os ganhos líquidos do BTG foram de 4,61 bilhões de reais, alta de 35,3% na comparação com os 3,41 bilhões de reais de 2014.

Os números estão em balanço não auditado apresentado nesta terça-feira pelo banco. Em nota explicativa, o BTG afirma que limitará a distribuição de dividendos ao mínimo requerido no Estatuto Social, ou seja, 1% do lucro. O banco afirma que, por causa das notícias relacionadas à prisão de André Esteves, seu ex-controlador, a instituição teve que “adotar uma série de medidas para reduzir o uso do balanço patrimonial, conservar a liquidez e preservar o capital”. O lucro líquido por unit (grupo de ações) no trimestre ficou em 1,34 real, abaixo do 1,61 real no terceiro trimestre e dos 94 centavos do quarto trimestre de 2014.

O retorno sobre patrimônio líquido anualizado ficou em 22% entre outubro e dezembro do ano passado, número que foi de 18,4% no mesmo período de 2014 e de 28,8% no terceiro trimestre. No acumulado do ano, a rentabilidade do banco ficou em 22,4%. Em 2014, ela foi de 19,6%.

Os ativos totais do BTG Pactual fecharam dezembro em 266,5 bilhões de reais, queda de 12% em relação aos 302,8 bilhões de reais de setembro. Na comparação com o final de 2014, quando fechou em 218,3 bilhões de reais, houve crescimento de 22%. O patrimônio líquido do banco fechou o ano em 22,511 bilhões de reais, crescimento de 20,5% em doze meses, e de 1,7% em três meses.

A receita total do BTG nos últimos três meses de 2015 ficou em 3,51 bilhões de reais, crescimento de 121,8% em doze meses e de 37,4% no trimestre. Em 2015, as receitas totalizaram 10,08 bilhões de reais, crescimento de 49,7%. As despesas operacionais fecharam o trimestre em 1,898 bilhão de reais, crescimento de 182% em doze meses.

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(Com Estadão Conteúdo)

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